Blog do Daka

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Últimas aulas disponíveis!!

Alô, alô alunos e alunas da disciplina de Teoria e Método em Geografia e Geografia Física.

Está disponível para download imediato, o material das últimas aulas das respectivas disciplinas.

É só clicar e baixar!!

Geografia Física

Teoria e Método em Geografia

Abraços

Dakir Larara


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Sensacional vídeo do astrofísico Neil deGrasse Tyson

Neil deGrasse Tyson, para quem não conhece, é um astrofísico estadunidense. Atualmente é o Diretor do Frederick P. Rose (The Frederick Phineas and Sandra Priest Rose Center for Earth and Space) no Centro Rose para a Terra e o Espaço (The Rose Center for Earth and Space) em Manhattan, e investigador associado do departamento de astrofísica no Museu Americano de História Natural e consultor da NASA.

Neste vídeo, ele mostra seu talento para explicar coisas complexas e nos lembra de um fato desconfortável, para nós, espécie dominante do planeta: se a diferença entre nós e um macaco é de aproximadamente apenas 1,5% do DNA, imagine uma civilização alienígena 1% mais inteligente do que nós. Se nós, com 1,5% de diferença, saímos de descascadores de banana para enviar um robô à Marte, o que dirá nossos parentes ETs. Vale ver o vídeo e sua conclusão (reflexão eu diria) final.

Abraços

Dakir Larara


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Aulas Teoria e Método em Geografia

Olá pessoas!!

Logo abaixo estão os links das primeiras aulas da disciplina de Teoria e Método em Geografia, além do texto para a aula da terça-feira, dia 19 de março.

AULA 1

AULA 2

TEXTO AULA DIA 19/MAR

Abraços

Dakir Larara


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Aquecimento global pode ser mais suave do que se temia

Segundo pesquisadores noruegueses, a possibilidade de que o aquecimento global se mantenha abaixo dos 2°C até o fim do século é muito mais factível do que se imaginava. E o alerta não vem dos chamados “céticos”, que não aderiram ao consenso do aquecimento global, mas de um pesquisador que figura como um dos principais autores do relatório do IPCC de 2007.

A equipe apresentou ainda elementos que levam a crer que a participação do homem no aquecimento global é menor do que se imaginava.

“Estes resultados são verdadeiramente sensacionais”, comemora a Dra. Caroline Leck, da Universidade de Estocolmo. “Se forem confirmados por outros estudos, estes resultados deverão ter impactos de grande alcance sobre os esforços para atingir as metas políticas para o clima.”

Aumento da temperatura está se estabilizando

Depois de subir acentuadamente na década de 1990, a temperatura média da superfície da Terra se estabilizou quase completamente no nível registrado no ano 2000. E isso apesar do fato de que as emissões de CO2 e outros fatores antropogênicos que se acredita contribuírem para o aquecimento global ainda estejam em ascensão.

É essa tendência pós-2000 que fez com que os cálculos dos pesquisadores noruegueses para o aquecimento global destoassem tanto dos números divulgados pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), que deve publicar sua própria análise sobre esses novos dados no decorrer deste ano.

Sensibilidade climática

O aquecimento a longo prazo é muito claro. O que os pesquisadores argumentam é que o nivelamento da tendência de aquecimento verificada depois de 2000 (no destaque), altera todas as previsões do aquecimento global futuro. A década de 1940 apresentou comportamento semelhante. [Imagem: NASA]

A sensibilidade climática é uma medida de quanto a temperatura média global deve aumentar se continuarmos aumentando as nossas emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera. O CO2 é o principal gás de efeito estufa emitido pela atividade humana, ainda que não seja o mais forte individualmente.

Uma maneira simples de medir a sensibilidade climática é calcular quanto a temperatura média do ar vai aumentar se dobrarmos o nível de emissões globais de CO2 em comparação com o nível do mundo pré-industrializado, por volta do ano 1750. Se o ritmo atual de emissão de CO2 se mantiver, essa duplicação do nível de CO2 na atmosfera será atingida por volta de 2050.

Mecanismos de feedback

São vários os fatores que afetam o clima. A complexidade do sistema climático é ainda agravada por um fenômeno conhecido como mecanismo de feedback, ou seja, como fatores como nuvens, evaporação, neve e gelo afetam mutuamente um ao outro. As incertezas sobre as consequências globais dos mecanismos de feedback tornam muito difícil prever o quanto do aumento na temperatura média da superfície da Terra deve-se às emissões feitas pelo homem.

Segundo o IPCC, a sensibilidade climática para níveis de CO2 atmosférico duplicados em relação à era pré-industrial fica entre 2°C e 4,5°C, com a maior probabilidade ficando em 3°C de aquecimento. No estudo norueguês, no entanto, os pesquisadores chegaram a uma estimativa de 1,9°C como o nível mais provável do aquecimento se os níveis atuais de emissão se mantiverem.

Laboratório gigante

“Nós usamos um método que nos permite visualizar a Terra como um ‘laboratório gigante’, onde a humanidade tem realizado um experimento coletivo por meio de nossas emissões de gases de efeito estufa e de particulados, desmatamento e outras atividades que afetam o clima,” explicou o professor Terje Berntsen, coordenador do projeto e um dos autores principais do relatório do IPCC de 2007.

Em sua análise, o professor Berntsen e seus colegas incluíram todos os fatores conhecidos que contribuem para as mudanças climáticas induzidas pelo homem desde 1750. Além disso, eles incluíram flutuações climáticas causadas por fatores naturais, como erupções vulcânicas e atividades solares. Eles também incluíram medições de temperaturas coletadas no ar, no solo e nos oceanos. Os pesquisadores usaram um modelo climático único, cujos cálculos foram repetidos milhões de vezes, a fim de formar uma base para a análise estatística.

Comparação com os dados do IPCC

Quando os pesquisadores aplicaram seu modelo para analisar os dados para o período que terminou em 2000, eles descobriram que a sensibilidade do clima a uma duplicação da concentração de CO2 atmosférico seria mais provavelmente de 3,7°C, que é um pouco mais do que o prognóstico feito pelo IPCC com base nos mesmos dados. Mas a surpresa veio quando eles incluíram os dados da década 2000-2010: a sensibilidade climática foi muito menor, chegando, segundo eles, “a um mero 1,9°C”.

O professor Berntsen salienta que este aumento provável de temperatura só seria sentido bastante tempo depois que fosse atingido o dobro de concentração de CO2 (comparado a 1750) e que esse nível fosse mantido por um longo período, uma vez que os oceanos atrasam o efeito por várias décadas.

Mudanças naturais

O dado de 1,9°C como previsão do aquecimento global a partir de uma duplicação da concentração de CO2 na atmosfera é uma média, assim como o dado do IPCC. Quando os pesquisadores calcularam um intervalo de probabilidades do que pode ocorrer, incluindo observações e dados até 2010, eles determinaram com 90% de probabilidade que o aquecimento global a partir de uma duplicação da concentração de CO2 ficará entre 1,2°C e 2,9°C. Mas mesmo o máximo de 2,9°C para o aquecimento global é substancialmente mais baixo do que as estimativas anteriores, que chegavam a 4,5°C.

“A temperatura média da Terra aumentou acentuadamente durante a década de 1990. Isso pode ter-nos levado a superestimar a sensibilidade climática,” disse o professor Berntsen.

“Estamos mais provavelmente testemunhando flutuações naturais no sistema climático – alterações que podem ocorrer ao longo de várias décadas – e que estão no topo de um aquecimento de longo prazo. As mudanças naturais resultaram em um rápido aumento da temperatura global nos anos 1990, enquanto que as variações naturais entre 2000 e 2010 podem ter resultado no nivelamento que estamos observando agora,” analisa o pesquisador.

Fonte: inovacaotecnologica.com.br

Dakir Larara


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Medições do Universo são feitas com precisão inédita

Quase 10 anos de observações cuidadosas resultaram na medição mais precisa já feita da distância da Terra até a nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães. Estas novas medições vão ajudar a determinar melhor a taxa de expansão do Universo – a constante de Hubble – e são um passo crucial do sentido de compreendermos a misteriosa energia escura, que faz acelerar essa expansão.

Os astrônomos determinam a escala do Universo medindo primeiro a distância até objetos próximos – binários de eclipse – e depois usando essas distâncias como velas padrão para estimar distâncias cada vez maiores. [Imagem: ESO/R. Gendler]

A equipe internacional de astrônomos usou vários telescópios ao redor do mundo, entre eles o Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Os astrônomos determinam a escala do Universo medindo primeiro a distância até objetos próximos e depois usando essas distâncias como velas padrão para estimar distâncias cada vez maiores.

As velas padrão são objetos dos quais se conhece o brilho absoluto. Ao observar quão brilhante um objeto nos parece – o brilho aparente – os astrônomos podem determinar a distância a que se encontram – objetos mais distantes parecem menos brilhantes. Exemplos das velas padrão usadas até agora são as estrelas variáveis do tipo Cefeidas e as supernovas do tipo Ia.

Distância da Grande Nuvem de Magalhães

A grande dificuldade é calibrar a escala de distâncias, recorrendo a observações de objetos relativamente próximos de nós, e para os quais a distância pode ser calculada por outros métodos. Além disso, esta cadeia é apenas tão precisa quanto o seu elo mais fraco.

Até agora, a medição precisa da distância até a Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias mais próximas da Via Láctea, provou-se uma tarefa complicada. E, uma vez que as estrelas nesta galáxia são usadas para fixar a escala de distâncias até galáxias mais remotas, esta medição é muitíssimo importante. Agora, observações de uma classe rara de estrelas duplas permitiram deduzir um valor muito mais preciso da distância até a Grande Nuvem de Magalhães: 163.000 anos-luz. O melhor valor aceito anteriormente era 157.000 anos-luz, mas com uma imprecisão que permitia valores de 155.000 a 165.000 anos-luz.

“Estou muito entusiasmado com este resultado porque há mais de cem anos que os astrônomos tentam medir com precisão a distância até a Grande Nuvem de Magalhães, o que tem provado ser extremamente difícil,” diz Wolfgang Gieren (Universidade de Concepción, Chile) e um dos líderes da equipe. “Nós resolvemos este problema ao obter um resultado com uma precisão demonstrada de 2%.”

Distâncias cosmológicas

A melhoria na medição da distância à Grande Nuvem de Magalhães dá também distâncias mais precisas a muitas estrelas variáveis do tipo Cefeidas. Estas estrelas brilhantes que pulsam, são usadas como velas padrão para medir distâncias até as galáxias mais remotas e determinar a taxa de expansão do Universo – a constante de Hubble, o que, por sua vez, é a base para observar o Universo até às galáxias mais longínquas que podem ser hoje vistas com os telescópios atuais.

Portanto, a maior precisão na distância à Grande Nuvem de Magalhães leva a um aumento imediato da precisão nas medições atuais de distâncias cosmológicas.

Binários de eclipse

Os astrônomos conseguiram tornar mais precisa a distância à Grande Nuvem de Magalhães ao observar pares raros de estrelas, chamadas binários de eclipse. À medida que estas estrelas orbitam em torno uma da outra, vão passando também à frente uma da outra do ponto de vista da Terra. Quando isto acontece, o brilho total do binário diminui de determinado valor quando uma estrela passa em frente da outra e diminui de outro valor quando essa estrela passa por detrás.

Os astrônomos encontraram oito binários de eclipse muito raros, onde ambas as estrelas são gigantes vermelhas mais frias – elas estão ajudando a estabelecer distâncias para todo o Universo. [Imagem: ESO/L. Calçada]

Detectando-se cuidadosamente estas variações no brilho e medindo igualmente a velocidade orbital das estrelas, é possível determinar o tamanho das estrelas, as suas massas e as características das suas órbitas. Combinando estes dados com medições cuidadosas do brilho total e da cor das estrelas, podem ser determinadas distâncias muito precisas.

Este método já foi utilizado anteriormente, mas apenas com estrelas quentes. No entanto, nesses casos é necessário supor determinadas condições e, por isso, as distâncias resultantes não são tão precisas. Agora, pela primeira vez, conseguiu-se identificar oito binários de eclipse muito raros, onde ambas as estrelas são gigantes vermelhas mais frias. Estas estrelas foram estudadas em detalhes, o que originou valores para a distância muitíssimo precisos – até 2%.

“Estamos trabalhando no sentido de melhorar ainda mais o nosso método e esperamos conseguir obter nos próximos anos uma distância à Grande Nuvem de Magalhães com um 1% de precisão. Este trabalho tem consequências tremendas, não apenas no campo da cosmologia, mas também em muitas outras áreas da astrofísica,” conclui Dariusz Graczyk, coautor do estudo.

Fonte: inovacaotecnologica.com.br

Dakir Larara