Blog do Daka

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NASA pode ter descoberto que KRYPTON existe!!!! :0

Esse post é pra turma dos gibis e simpatizantes… Segue o texto!

Para quem acompanha o noticiário científico, tivemos uma notícia interessante hoje: a revista Science trouxe um estudo coletivo da NASA que relata a existência de um planeta parecido com a Terra, que pode ter água – e vida – na superfície.

O tal planeta tem 1,1 o tamanho da Terra (ou seja, bem próximo do tamanho dessa nossa esfera azul), um ano com 129,9 dias e é o quinto planeta (e exatamente na chamada “zona habitável”) orbitando uma estrela anã vermelha chamada Kepler-186, que fica na constelação de Cisne.

Huuuummm…. Sol vermelho!!! Pode ter água. Pode ter vida. Parecido com a Terra. Entendeu onde quero chegar? SIM! São as mesmas características de Krypton nos gibis e nos filmes!  (E tem gente ainda falando por aí que “é um momento histórico” porque “acharam outra Terra”. Jura? Vamos pensar grande, gente!)

Tem mais: assim como a nossa Lua, o tal planeta traz apenas um lado sempre voltado para o sol. O outro é escuro e sombrio. Isso pode significar um planeta muito quente de um lado e muito frio de outro, impossibilitando a vida? Nem tanto. Os cientistas afirmam que a atmosfera poderia fazer com que o calor fosse distribuído. Porém, eu levanto para outro fato: em diversas representações de Krypton temos a cidade natal do Superman, Kryptonopolis, em uma região bastante fria e inóspita. Poderia ser bem nesse lado escuro do planeta. 😉

Outro detalhe é que, em algumas versões, a estrela vermelha de Krypton é uma anã vermelha nos gibis. É o que acontece, por exemplo, na origem do Azulão contada em Superman: O Legado das Estrelas e no mais recente reboot da DC. Além disso, o povo do planeta chamava o sol local de “Rao”, que era também o deus deles.

A única diferença que meu olhar faminto por descobrir o planeta natal de Kal-El percebeu é que como esse planeta é apenas 10% maior que a Terra, então não tem toda aquela história da gravidade muito maior do que a daqui, algo que por muito tempo sustentou os poderes do Homem de Aço — além da justificativa que ele armazena energia do nosso Sol amarelo. Mas, sei lá, vai que esses 10% não são o suficiente, né?

O planeta, por enquanto chamado de Kepler-186f, está distante uns 500 anos luz daqui, então é meio que difícil observá-lo, por enquanto – ou planejar uma viagem. Mas quem sabe não existe um cientista preocupado por lá, olhando pro nosso planeta e pensando no futuro do filho. Pode ser que lá tenha um núcleo instável, não sei…

Vale lembrar que, em 2007, apareceu um outro anúncio de planeta que poderia ser Krypton. Já temos duas possibilidades. É só torcer, agora, pra que eles venham em paz e ninguém destrua tudo, como rolou no filme O Homem de Aço

Abraços e beijos!

Dakir Larara


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Primeiras aulas já disponíveis!!

Olá queridos alunos e alunas!!! Bom recomeço de semestre a todos nós…

Seguem as aulas iniciais de algumas disciplinas que ministro. Os arquivos estão em PPT e PDF… Basta clicar para fazer download!

Abraços e beijos!!

Dakir Larara

Dinâmica Física da Terra

Aula 1 – Introdução

Aula 2 e Aula 3 (Dinâmica Geológica)

Apostila da Disciplina

Geografia Física

Aula 1

Texto – Introdução à Geografia Física

Geografia e Sistemas Hídricos

Aula 1

Geografia Política

Aula 1


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SILFRA CRACK: MERGULHANDO ENTRE DUAS PLACAS TECTÔNICAS

Como vocês devem saber, o substrato do nosso planeta é um mosaico de “rachaduras” as quais dividem o planeta em blocos. São as famosas “placas tectônicas”, que se movimentam em função da dinâmica interna da Terra, gerando todo tipo de atividade associada à essa dinâmica, como terremotos, vulcanismo, maremotos etc. e tal.

Uma dessas “mega” fendas passa bem pelo meio do Oceano Atlântico (a dorsal Meso Atlântica), quase de um polo ao outro, no assoalho da bacia do Atlântico.

Lá para norte, ela passa exatamente pelo meio da Islândia, ficando visível e separando metade da ilha em direção à placa da América do Norte e  a outra metade no sentido da placa Eurasiática para o lado da Europa e Ásia. Tal fenda/rachadura é chamada de Silfra Crack. Ela tem poucos metros e água absolutamente limpa e cristalina porque, além da temperatura ser muito baixa (dificultando a presença de vida aquática), ela recebe a água cristalina que flui das geleiras do entorno. É o paraíso dos mergulhadores, pois apresenta uma visibilidade superior a 100 metros.

Taí a dica e curtam as fotos.

E como se isso já não bastasse, em alguns lugares é possível… colocar uma mão em cada placa tectônica… É brincadeira?!

Grrrrhh!! Impedindo mais um terremoto!!!”

Abraços e até a próxima.

Dakir Larara


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Aulas e mais aulas…

Ciclos Biogeoquímicos

Talassociclo e balanço de calor dos oceanos

Talassociclo – Características gerais

Ciclo hidrológico e água subterrânea

 

Abraços

Dakir Larara


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Últimas aulas disponíveis!!

Alô, alô alunas e alunos do curso de Geografia!!!

Seguem as últimas aulas das seguintes disciplinas:

Domínios e Paisagens Biogeográficos

Ecossistemas, Bioma, Energia e Cadeia Alimentar

Conceito de Bioma

Sucessão Ecológica

Dinâmica Física da Terra

Tempo Geológico

Geografia Física

Texto Estações do Ano

Geografia Política

Espaço e Poder, Território e Cidadania

A dominação da Natureza – A técnica como relação social de poder

Abraços

Dakir Larara


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Aquecimento global pode ser mais suave do que se temia

Segundo pesquisadores noruegueses, a possibilidade de que o aquecimento global se mantenha abaixo dos 2°C até o fim do século é muito mais factível do que se imaginava. E o alerta não vem dos chamados “céticos”, que não aderiram ao consenso do aquecimento global, mas de um pesquisador que figura como um dos principais autores do relatório do IPCC de 2007.

A equipe apresentou ainda elementos que levam a crer que a participação do homem no aquecimento global é menor do que se imaginava.

“Estes resultados são verdadeiramente sensacionais”, comemora a Dra. Caroline Leck, da Universidade de Estocolmo. “Se forem confirmados por outros estudos, estes resultados deverão ter impactos de grande alcance sobre os esforços para atingir as metas políticas para o clima.”

Aumento da temperatura está se estabilizando

Depois de subir acentuadamente na década de 1990, a temperatura média da superfície da Terra se estabilizou quase completamente no nível registrado no ano 2000. E isso apesar do fato de que as emissões de CO2 e outros fatores antropogênicos que se acredita contribuírem para o aquecimento global ainda estejam em ascensão.

É essa tendência pós-2000 que fez com que os cálculos dos pesquisadores noruegueses para o aquecimento global destoassem tanto dos números divulgados pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), que deve publicar sua própria análise sobre esses novos dados no decorrer deste ano.

Sensibilidade climática

O aquecimento a longo prazo é muito claro. O que os pesquisadores argumentam é que o nivelamento da tendência de aquecimento verificada depois de 2000 (no destaque), altera todas as previsões do aquecimento global futuro. A década de 1940 apresentou comportamento semelhante. [Imagem: NASA]

A sensibilidade climática é uma medida de quanto a temperatura média global deve aumentar se continuarmos aumentando as nossas emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera. O CO2 é o principal gás de efeito estufa emitido pela atividade humana, ainda que não seja o mais forte individualmente.

Uma maneira simples de medir a sensibilidade climática é calcular quanto a temperatura média do ar vai aumentar se dobrarmos o nível de emissões globais de CO2 em comparação com o nível do mundo pré-industrializado, por volta do ano 1750. Se o ritmo atual de emissão de CO2 se mantiver, essa duplicação do nível de CO2 na atmosfera será atingida por volta de 2050.

Mecanismos de feedback

São vários os fatores que afetam o clima. A complexidade do sistema climático é ainda agravada por um fenômeno conhecido como mecanismo de feedback, ou seja, como fatores como nuvens, evaporação, neve e gelo afetam mutuamente um ao outro. As incertezas sobre as consequências globais dos mecanismos de feedback tornam muito difícil prever o quanto do aumento na temperatura média da superfície da Terra deve-se às emissões feitas pelo homem.

Segundo o IPCC, a sensibilidade climática para níveis de CO2 atmosférico duplicados em relação à era pré-industrial fica entre 2°C e 4,5°C, com a maior probabilidade ficando em 3°C de aquecimento. No estudo norueguês, no entanto, os pesquisadores chegaram a uma estimativa de 1,9°C como o nível mais provável do aquecimento se os níveis atuais de emissão se mantiverem.

Laboratório gigante

“Nós usamos um método que nos permite visualizar a Terra como um ‘laboratório gigante’, onde a humanidade tem realizado um experimento coletivo por meio de nossas emissões de gases de efeito estufa e de particulados, desmatamento e outras atividades que afetam o clima,” explicou o professor Terje Berntsen, coordenador do projeto e um dos autores principais do relatório do IPCC de 2007.

Em sua análise, o professor Berntsen e seus colegas incluíram todos os fatores conhecidos que contribuem para as mudanças climáticas induzidas pelo homem desde 1750. Além disso, eles incluíram flutuações climáticas causadas por fatores naturais, como erupções vulcânicas e atividades solares. Eles também incluíram medições de temperaturas coletadas no ar, no solo e nos oceanos. Os pesquisadores usaram um modelo climático único, cujos cálculos foram repetidos milhões de vezes, a fim de formar uma base para a análise estatística.

Comparação com os dados do IPCC

Quando os pesquisadores aplicaram seu modelo para analisar os dados para o período que terminou em 2000, eles descobriram que a sensibilidade do clima a uma duplicação da concentração de CO2 atmosférico seria mais provavelmente de 3,7°C, que é um pouco mais do que o prognóstico feito pelo IPCC com base nos mesmos dados. Mas a surpresa veio quando eles incluíram os dados da década 2000-2010: a sensibilidade climática foi muito menor, chegando, segundo eles, “a um mero 1,9°C”.

O professor Berntsen salienta que este aumento provável de temperatura só seria sentido bastante tempo depois que fosse atingido o dobro de concentração de CO2 (comparado a 1750) e que esse nível fosse mantido por um longo período, uma vez que os oceanos atrasam o efeito por várias décadas.

Mudanças naturais

O dado de 1,9°C como previsão do aquecimento global a partir de uma duplicação da concentração de CO2 na atmosfera é uma média, assim como o dado do IPCC. Quando os pesquisadores calcularam um intervalo de probabilidades do que pode ocorrer, incluindo observações e dados até 2010, eles determinaram com 90% de probabilidade que o aquecimento global a partir de uma duplicação da concentração de CO2 ficará entre 1,2°C e 2,9°C. Mas mesmo o máximo de 2,9°C para o aquecimento global é substancialmente mais baixo do que as estimativas anteriores, que chegavam a 4,5°C.

“A temperatura média da Terra aumentou acentuadamente durante a década de 1990. Isso pode ter-nos levado a superestimar a sensibilidade climática,” disse o professor Berntsen.

“Estamos mais provavelmente testemunhando flutuações naturais no sistema climático – alterações que podem ocorrer ao longo de várias décadas – e que estão no topo de um aquecimento de longo prazo. As mudanças naturais resultaram em um rápido aumento da temperatura global nos anos 1990, enquanto que as variações naturais entre 2000 e 2010 podem ter resultado no nivelamento que estamos observando agora,” analisa o pesquisador.

Fonte: inovacaotecnologica.com.br

Dakir Larara


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Mapeamento revolucionário da biosfera faz “raio X” dos ecossistemas

Pesquisadores testaram com sucesso uma nova forma de mapear a biosfera terrestre. O equipamento é chamado ATOMS – Airborne Taxonomic Mapping System, sistema de mapeamento taxonômico aerotransportado, em tradução direta.

Cada um dos três instrumentos produz informações diferentes, que podem ser mescladas para traçar quadros da biodiversidade nunca vistos. [Imagem: The Carnegie Airborne Observatory]

As informações obtidas revelam a ecologia de uma forma nunca vista antes, nem por satélites artificiais e nem mesmo por observações diretas no solo. “Cada imagem que o ATOMS produz é uma descoberta, é como se estivéssemos olhando para um universo inteiro pela primeira vez,” disse Greg Asner, líder do projeto. As imagens produzidas, obtidas em uma única passagem, geram informações sobre a composição química, função e estrutura dos ecossistemas. O equipamento foi testado a bordo de um avião da NASA que sobrevoou ecossistemas nos EUA (Califórnia), Colômbia, Costa Rica e Peru, incluindo a floresta amazônica.

Não se trata de floresta e água: cada cor representa diferentes tipos de vegetação. Esta imagem mostra áreas de desmatamento na Amazônia peruana. [Imagem: The Carnegie Airborne Observatory]

Radar de luz

O sistema ATOMS é uma combinação de várias técnicas de rastreamento e imageamento, incluindo lasers e espectrômetros. A estrela do conjunto é um LIDAR (Light Detection and Ranging), também conhecido como radar de luz. Sua resolução espacial varia de 25 centímetros a 1 metro, dependendo da altitude do avião. Completam o equipamento um espectrômetro de ondas curtas, com resolução espacial entre 0,5 e 2 metros, e um espectrômetro de infravermelho, com resolução similar à do LIDAR, entre 0,25 e 1 metro.

“É como tirar um raio X de uma paisagem inteira, planta por planta, e de cada pequena elevação. Nós podemos ver como cada pequena elevação no solo, de meio metro, pode criar um novo habitat para espécies, com efeitos mensuráveis para a biomassa da floresta inteira,” disse Dana Chadwick, que usou o sistema para fazer uma pesquisa sobre a interação entre a floresta e sua geologia.

Fonte: inovacaotecnologica.com.br


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Para quem acha que o furacão Sandy é obra do aquecimento global, é melhor olhar para o passado!!

Como todos estão vendo e lendo na mídia em geral, está se falando sobre o furacão Sandy como fosse algo excepcional. Na verdade ele chegou a costa de New York já como tempestade tropical e não como furacão! Isso é extremamente relevante!
Sandy está a quilômetros de distância de ser um furacão forte e mortal da história dos furacões em New York. Esta cidade ficou marcada pelo chamado furacão da Nova Inglaterra, ou também o Expresso de Long Island. Este sim, ocorrido em 1938, atingiu a escala 5 em alto mar na escala de furacões Saffir-Simpson (ventos acima de 155 milhas/hora [em torno de 249 km/h]) e atingiu a costa de New York com a intensidade 3.
O Expresso de Long Island, como os nova-iorquinos chamam, matou entre 682 a 800 pessoas no dia 21 de setembro de 1938, danificou mais de 57.000 casas e causou perdas estimadas em US $4,7 Bilhões de dólares em valores de hoje (2012). Só em 1635 se supõe ter ocorrido um furacão mais forte do que este.
Foto de New York durante o Expresso de Long Island
Outro exemplo do efeito do furacão de 1938
Abraços
Dakir Larara


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Cientista brasileira faz viagem virtual ao centro da Terra

Chegar à Lua, a quase 400 mil quilômetros de distância, ou enviar um robô a Marte pode parecer mais fácil do que conhecer a composição e o funcionamento do interior da Terra, uma esfera quase perfeita com 12 mil quilômetros (km) de diâmetro. Os furos de sondagem chegaram a apenas 12 km de profundidade, mal vencendo a crosta, a camada mais superficial.

Análises científicas mais modernas têm feito avançar a imagem que se tem de como seria o centro da Terra. [Imagem: Revista Pesquisa Fapesp]

Como não podem examinar diretamente o interior do planeta, os cientistas estão se valendo de simulações em computador para entender como se forma e se transforma a massa sólida de minerais das camadas mais profundas do interior do planeta quando submetida a pressões e temperaturas centenas de vezes mais altas que as da superfície. Como resultado, estão identificando minerais que se formam milhares de quilômetros abaixo da superfície e reconhecendo a possibilidade de existir um volume de água superior a um oceano disperso na espessa massa de rochas sob nossos pés.

Viagem virtual ao centro da Terra

A física brasileira Renata Wentzcovitch, pesquisadora da Universidade de Minnesota, Estados Unidos, é responsável por descobertas fundamentais sobre o interior do planeta empregando, justamente, técnicas matemáticas e computacionais, que ela desenvolve desde 1990.

Em 1993, ela elucidou a estrutura atômica da perovskita a altas pressões; a perovskita é o mineral mais abundante no manto inferior, a camada mais ampla do interior do planeta, com uma espessura de 2.200 km, bem menos conhecida que as camadas mais externas. Em 2004 Renata e sua equipe identificaram a pós-perovskita, mineral que resulta da transformação da perovskita submetida a pressões e temperaturas centenas de vezes mais altas que as da superfície, como nas regiões mais profundas do manto.

A perovskita transforma-se em pós-perovskita no interior da Terra, eventualmente decompondo-se em óxidos simples próximo ao núcleo de planetas gigantes, como Saturno ou Júpiter. [Imagem: Revista Pesquisa Fapesp]

Os resultados ajudaram a explicar as velocidades das ondas sísmicas, geradas pelos terremotos, que variam de acordo com as propriedades dos materiais que atravessam e representam um dos meios mais utilizados para entender a composição do interior da Terra. Agora novos estudos da pesquisadora indicaram que a pós-perovskita tende a se dissociar em óxidos elementares, como óxido de magnésio e óxido de silício, à medida que a pressão e a temperatura aumentam ainda mais, como no interior dos planetas gigantes, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

“Estamos com a faca e o queijo na mão para descobrir a constituição e as diferenças de composição do interior de planetas”, diz.

Zona de transição

Por meio de trabalhos como os de Renata e seu grupo agora se começa a ver melhor como os minerais do interior da Terra tendem a perder elasticidade e se tornarem mais densos quando submetidos a alta pressão e temperatura, que aumentam com a profundidade. Em razão do aumento da pressão é que se acredita que a densidade do centro da Terra – formado por uma massa sólida de ferro a temperatura próxima a 6.000 graus Celsius (ºC) – seja de quase 13 gramas por centímetro cúbico, quatro vezes maior que a da superfície, indicando que em um mesmo volume cabem quatro vezes mais átomos. Segundo Renata, as técnicas que desenvolveu podem prever o comportamento de estruturas cristalinas complexas, formadas por mais de 150 átomos. “Ao longo do manto terrestre, as estruturas cristalinas dos minerais são diferentes, mas a composição química das camadas do interior da Terra parece ser uniforme.”

Sem direito à ficção e apegados a métodos rigorosos, como a análise dos resultados de cálculos teóricos, de experimentos em laboratório, de levantamentos geológicos e da velocidade das ondas sísmicas, físicos, geofísicos, geólogos e geoquímicos estão abrindo o planeta e ampliando o conhecimento sobre as regiões de massa rochosa compacta abaixo do limite de 600 km, que marca uma região mais densa do manto, a chamada zona de transição, a partir da qual se conhecia muito pouco.

Terremotos e jazidas minerais

Os especialistas acreditam que seus estudos permitirão entender melhor – e talvez um dia prever – os terremotos e os tsunamis, além de identificar jazidas minerais mais facilmente do que hoje, se conseguirem detalhar a composição e os fenômenos das regiões inacessíveis do interior do planeta. Mesmo das camadas mais externas estão emergindo novidades, que desfazem a antiga imagem do interior do planeta como uma sequência de camadas regulares como as de uma cebola.

sonda espacial GOCE permitiu recentemente traçar o geóide, como é conhecido o formato da Terra. Os resultados abrem caminho para novos entendimentos da dinâmica e da composição das camadas internas do planeta. [Imagem: ESA/HPF/DLR]

Em 2003, por meio de levantamentos mundiais detalhados, pesquisadores dos Estados Unidos começaram a ver irregularidades da crosta, cuja espessura varia de 20 a 68 km, deixando as regiões mais finas mais sujeitas a terremotos e, as mais espessas, a colapsos. Muitos estudos em andamento se concentram no manto, uma espessa camada sólida, levemente flexível, que se deforma muito lentamente, como o piche.

Furos na Terra

A não ser nas raras ocasiões em que o magma emerge por meio dos vulcões, trazendo material do manto, os estudos são feitos de modo indireto, por meio do monitoramento da velocidade das ondas sísmicas, e é difícil saber diretamente o que se passa no manto. Os japoneses querem ir além do recorde de 12 km já perfurados e chegar ao manto usando um navio com uma sonda semelhante à de um petroleiro.

Buraco mais fundo da Terra começará a ser perfurado

 A missão não será simples: os materiais das brocas a serem usadas para perfurar a crosta e chegar ao manto devem resistir a pressões 2 mil vezes maior que a da superfície e temperaturas próximas a 900ºC, uma tarefa similar ao plano de extrair petróleo da camada de pré-sal do litoral paulista.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

Abraços

Dakir Larara


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Aulas das últimas semanas…

Alô, alô queridos(as) alunos(as) do Curso de Geografia. Seguem as aulas das últimas semanas. É só clicar para fazer o download. Espero que baixem e estudem.

Geografia Física – Histórico da OceanografiaOceanografia GeralBalanço de energia nos oceanos;

Domínios e Paisagens Biogeográficos – Talassociclo

Dinâmica Física da Terra – Dinâmica externa; Ação geológica do gelo

Abraços e beijos!!

Dakir Larara