Blog do Daka

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Como investir em educação

Olá pessoas!!! Lendo algumas coisas ali e acolá sobre a temática EDUCAÇÃO, encontrei esse excelente artigo do economista Ricardo Amorim. Vale a leitura para estimular a reflexão.

Como investir em educação

O Brasil faz uma importante correção de rumos, mas ainda precisa privilegiar o futuro em vez do passado

É fácil ser pessimista com relação à educação no Brasil. Diariamente ouvimos histórias da falta de recursos e do descaso. Para piorar, os resultados dos estudantes brasileiros em exames internacionais são razão de vergonha nacional. No exame PISA (Program for International Student Assessment – Programa Internacional de Avaliação de Alunos) de 2009, a educação brasileira ficou em 53º lugar entre 65 países, atrás de Trinidad e Tobago.

Entretanto, há cerca de 20 anos, iniciamos no Brasil uma despercebida correção de nossas maiores mazelas educacionais, que deve se acelerar ao longo das próximas décadas. Nos anos 90, começou um processo de inclusão educacional, com a universalização do acesso à educação básica, a elevação da escolaridade média e a expansão do acesso à universidade.

O número de universitários no País passou de 1,5 milhão em 1990 para 3,5 milhões em 2000 e para 6,5 milhões em 2010. O problema é que este avanço no acesso à educação deteriora os indicadores de qualidade do ensino. A população brasileira ficou mais educada, mas o nível médio do estudante universitário, refletido nos exames, piorou à medida que estudantes menos preparados passaram a ingressar nas faculdades. Quando comparamos a nota média dos alunos de 2000 com a média dos estudantes em 2010, desconsideramos que, dez anos antes, três milhões deles nem sequer chegavam à faculdade. Uma fotografia mais fidedigna da evolução da qualidade apareceria se comparássemos apenas as notas dos 3,5 milhões dos melhores alunos de hoje com as dos 3,5 milhões de dez anos antes.

A verdade é que a expansão do acesso à universidade ainda tem de progredir muito nas próximas décadas. Apesar de todo o avanço em inclusão nos últimos 20 anos, ainda hoje apenas um de cada cinco jovens brasileiros chega à universidade. Também a qualidade de nossa educação vai melhorar gradualmente nas próximas décadas, por duas razões. A primeira é um sustentado aumento dos investimentos públicos em educação, possibilitado pelo forte crescimento econômico e consequente elevação da arrecadação de impostos. De 2005 a 2010, os gastos do governo com educação passaram de 3,9% para 5,4% do PIB e devem atingir 7,0% do PIB em 2014. A segunda razão é demográfica. Com a forte queda da taxa de natalidade nas últimas décadas, o número de crianças e jovens em idade escolar e universitária cairá nas próximas décadas. Com mais recursos e menos alunos, o investimento por aluno aumentará consideravelmente, o que – salvo total desperdício do dinheiro gasto – deve resultar em melhor qualidade de ensino.

Tudo resolvido então? Claro que não. Precisamos acelerar muito a inclusão e a qualidade de nossa educação. A Coreia, país mais bem colocado no exame PISA (Xangai ficou em primeiro lugar, mas não foi apurada uma média para toda a China), mostra o caminho.

Há 30 anos, a renda per capita na Coreia era similar à brasileira; hoje ela é duas vezes maior. Não por acaso. Na Coreia, para cada R$ 1 que o governo gasta com crianças de até 15 anos, ele gasta R$ 0,80 com aqueles com mais de 65 anos. Como consequência, os coreanos são líderes em qualidade de ensino e mais de 60% dos jovens coreanos chegam à universidade.

No Brasil, para cada R$ 1 de gasto público com crianças, são gastos R$ 10 com idosos. A Coreia escolheu investir no futuro. O Brasil, no passado.

Abraços

Dakir Larara


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Para acabar com aquele papo de que “A LUA ESTÁ ENORME HOJE”

Não!! A Lua, se estivermos na fase de lua cheia, está sempre do mesmo tamanho no céu.

O que acontece é que, dependendo da posição da lua em relação à linha do horizonte, ela pode passar a sensação de estar maior ou menor a olhos nus.

Mas é tudo coisa da sua cabeça. Quando ela está mais próxima à linha do horizonte (e consequentemente mais próxima de objetos como prédios e árvores, no seu campo de visão), o tamanho dela parece maior, já que a comparação ao tamanho dos objetos que a cercam é inevitável. Mas quando ela está lá em cima, no meio do céu negro e vazio, o cérebro humano perde a capacidade de relativizar o tamanho da lua, já que não há nenhum objeto próximo a ela.

É o mesmo raciocínio daquele clássico teste: qual dos círculos abaixo é maior?

Sem contar quando ela está encoberta por nuvens, claro. Pelo menos é o que explica o vídeo abaixo, que também dá mais detalhes sobre essa tal de Moon Illusion. (dá para ativar legendas clicando no respectivo ícone no player do youtube)

 

Abraços

Dakir Larara


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Maíra Suertegaray autografa livro Dandara e a Princesa Perdida na 58ª Feira do Livro de Porto Alegre

Alô, alô amigos, alunos e colegas!!! É com muita satisfação que convido a todos a participarem da sessão de autógrafos do livro Dandara e a Princesa Perdida, de autoria da minha amada  e digníssima esposa ;), Maíra Suertegaray.

ONDE??? Pavilhão Central da Feira do Livro na Praça da Alfândega no centro de Porto Alegre.

QUANDO??? Sábado, às 15h.

POR QUÊ??? Ora bolas, que pergunta boba… Porque a participação de vocês é importante para nós!!!

Abraços e esperamos vocês por lá!!

Dakir Larara