Blog do Daka

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Batman Vs. Superman: trailer final saiu do forno!

Foi lançado hoje o trailer final de Batman vs Superman – A Origem da Justiça, sequência de Superman – O Homem de Aço, o reinício da franquia cinematográfica da Warner Bros. sobre o personagem da DC Comics, que colocará o homem-morcego contra o último filho de Krypton, resultando no primeiro encontro cinematográfico dos dois mais icônicos de todos os super-heróis. O vídeo é sensacional! Confira logo abaixo:

No trailer vemos bastante o Batman em ação de um modo como nunca foi mostrado antes, além de mais detalhes de sua batalha contra o Superman. Também temos vislumbres de Alfred Pennyworth (pilotando o batwing por controle remoto!), Lois Lane, Martha Kent e, especialmente, do vilão Lex Luthor e da Mulher-Maravilha.

Sem dúvida, o melhor trailer do filme até agora, sobretudo pelo fato do trailer anterior, segundo alguns fãs e certos críticos especializados, terem dito que ele revelava muito sobre a trama. Não concordo!! Creio que o que foi mostrado foi só a ponta do iceberg…

Em Batman vs. Superman – A Origem da Justiça, o mundo lida com as consequências da batalha do Superman contra Zod, que destruiu metade da cidade de Metropolis no filme Superman – O Homem de Aço. Parte da população vê o último filho de Krypton como um herói, mas outra parcela o teme e o culpa pela tragédia. Enquanto precisa lidar com investigações e questionamentos sobre seu comportamento, Clark Kent está investigando o misterioso vigilante urbano conhecido como Batman, da cidade de Gotham City, que há 20 anos age à margem da lei. Secretamente, este é Bruce Wayne, empresário que teve um de seus prédios destruídos na batalha e que viu muitos amigos morrerem, nutrindo ódio e desconfiança pelo Superman. Ao mesmo tempo, o vilanesco Lex Luthor manipula os bastidores para jogar o Superman contra o Batman e se livrar de ambos os problemas, levando a um épico combate entre os dois heróis.

Contudo, quando os planos não seguem o previsto, Luthor aciona uma alternativa: clonar o cadáver de Zod, o que resulta em um monstro poderosíssimo e descontrolado (Doomsday/ Apocalipse) que obrigará o homem-morcego e o homem de aço a unirem às forças entre si e com a Mulher-Maravilha. Além desses, o filme também trará a participação especial do Aquaman. Em Batman vs. Superman – A Origem da Justiça, o mundo lida com as consequências da batalha do Superman contra Zod, que destruiu metade da cidade de Metropolis no filme Superman – O Homem de Aço. Parte da população vê o último filho de Krypton como um herói, mas outra parcela o teme e o culpa pela tragédia.

Batman v. Superman – Dawn of Justice  é produzido por Deborah Snyder e Charles Roven, com roteiro de Chris Terrio (de Argo) e David S. Goyer (dos filmes do Batman e O Homem de Aço); e dirigido por Zack Snyder (de 300 Watchmen), funcionando como uma sequência de Superman – O Homem de Aço. O elenco traz Ben Affleck (Batman/Bruce Wayne), Henry Cavill (Superman/Clark Kent), Amy Adams (Lois Lane),  Jesse Eisenberg (Lex Luthor), Diane Lane (Martha Kent),Laurence Fishburne (Perry White), Jeremy Irons (Alfred Pennyworth), Gal Gadot (Diana Prince/ Mulher-Maravilha), Tao Okamoto(Mercy Graves), Holly Hunter (senadora Finch), Callan Mulvey (rumores dizem que fará Anatoli Kanyazev, o KGBesta) e Scoot McNairy (papel não revelado, mas rumores apontam Jimmy Olsen); e a participação especial de Jason Mamoa (Orin/ Aquaman). Rumores também dão papeis a Jena Malone (Barbara Gordon) e Eli Snyder(Robin/ Jason Todd). O lançamento será em 25 de março de 2016.

Superman foi criado por Jerry Siegel e Joe Shuster em 1938, estreando na revistaAction Comics 01, e desde então é publicado pela DC Comics.

Batman foi criado pelo cartunista Bob Kanee o roteirista Bill Finger, estreando na revista Detective Comics 27, de 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.

Abraços

Dakir Larara


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MILES AHEAD, DIRIGIDO POR DON CHEADLE

Por Leonardo Amaral (Fonte: updateordie.com)

Miles Davis era uma força da natureza. Seja no palco improvisando, seja em sua paixão pelo boxe, seja onde for… 

Miles Ahead, dirigido e estrelado pelo excelente Don Cheadle, cuja obsessão pelo músico diz vir desde a infância, estreia em abril nos EUA e conta um pouco da vida acelerada de um dos músicos que mais marcou o jazz e – porque não? – o século XX. 

E, só pra deixar uma canjinha, essa versão de arrepiar de “Round Midnight” pelo “grupinho” do Miles.

Abraços

Dakir Larara

 


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Saiu o novo trailer de Batman Vs. Superman – A Origem da Justiça

Batman Vs Superman

Olá pessoas!!! Após o trailer do concorrente Capitão América – Guerra Civil ter batido recordes de visualização esta semana, é preciso fazer frente, não é mesmo? Saiu na madrugada de quarta-feira (3/DEZ) o novo trailer de Batman vs Superman – A Origem da Justiça, sequência de Superman – O Homem de Aço, o reinício da franquia cinematográfica da Warner Bros. sobre o personagem da DC Comics, que colocará o homem-morcego contra o último filho de Krypton, resultando no primeiro encontro cinematográfico dos dois mais icônicos de todos os super-heróis. Veja abaixo:

Em Batman vs. Superman – A Origem da Justiça, um Batman mais experiente irá se contrapor ao recém-surgido Superman, criando um conflito entre ambos, mais ou menos nos parâmetros da minissérie Batman: O Cavaleiro das Trevas, escrita e desenhada por Frank Miller, em 1986. Segundo os informes até agora, será um “novo” Batman e não uma sequência da Trilogia Cavaleiro das Trevas, embora a premissa de um homem-morcego mais experiente seja justamente adequada a isso.

Mulher-Maravilha também terá uma participação no filme. Lex Luthor é o vilão principal, mas também há o monstro Doomsday (Apocalypse), que será criado a partir de um clone do falecido Zod. Outros personagens da DC Comics, como Aquaman e Ciborgue, terão pequenas participações no filme.

Batman v. Superman – Dawn of Justice  é produzido por Deborah Snyder e Charles Roven, com roteiro de Chris Terrio (de Argo) e David S. Goyer (dos filmes do Batman e O Homem de Aço); e dirigido por Zack Snyder (de 300 Watchmen), funcionando como uma sequência de Superman – O Homem de Aço. O elenco traz Ben Affleck (Batman/Bruce Wayne), Henry Cavill (Superman/Clark Kent), Amy Adams (Lois Lane),  Jesse Eisenberg (Lex Luthor), Diane Lane (Martha Kent), Laurence Fishburne (Perry White), Jeremy Irons (Alfred Pennyworth), Gal Gadot (Diana Prince/ Mulher-Maravilha), Tao Okamoto (Mercy Graves), Holly Hunter (senadora Finch), Callan Mulvey (rumores dizem que fará Anatoli Kanyazev, o KGBesta) e Scoot McNairy (papel não revelado); e a participação especial de Jason Mamoa (Orin/ Aquaman). Rumores também dão papeis a Jena Malone (Barbara Gordon) e Eli Snyder (Robin/ Jason Todd). O lançamento será em 25 de março de 2016.

Abraços

Dakir Larara

Fonte: HQ Rock


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Nike Air Mag estará disponível em 2016 :)

Por Paula Romano

Texto original em UpDate or Die

Para alegria dos fãs de cinema, o tênis do filme que marcou uma geração está próximo de ser lançado. E hoje é o dia perfeito para realizar esse sonho. 21 de outubro de 2015, a data em que McFly, interpretado por Michael J. Fox, viajou para o futuro para salvar seus futuros filhos.

A Nike enviou uma carta ao ator contando que ele será o primeiro a ter um Nike Air Mag. Além de seu par exclusivo, a Nike vai fabricar mais pares que serão vendidos a partir de 2016 e cuja renda será revertida para a fundação criada por J. Fox que ajuda portadores da doença de Parkinson.

Michael J. Fox publicou a carta no Twitter:

Abraços

Dakir Larara


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Novo Trailer de Star Wars: O Despertar da Força!!!

Hoje, durante o intervalo do jogo de futebol americano entre New York Giants e Philadelphia Eagles exibido na ESPN, foi lançado o novo trailer oficial de Star Wars: O Despertar da Força, o novo filme da franquia que tem estreia marcada para o dia 17 de Dezembro de 2015.

Star Wars: O Despertar da Força é um próximo filme dirigido por J.J. Abrams. O longa será a sétima parte da série episódica Star Wars criada por George Lucas.

O novo filme estrela John Boyega, Daisy Ridley, Adam Diver, Oscar Isaac, Andy Serkis, Domhnall Gleeson, e Max von Sydow, com o retorno dos membros do elenco original Harrison Ford, Carrie Fisher, Mark Hamill, Anthony Daniels, Peter Mayhew, e Kenny Baker reprisando seus papéis. A história se passa aproximadamente 30 anos após os acontecimentos de O Retorno de Jedi, e tem estreia marcada para o dia 17 de Dezembro de 2015.

Dá o play aí:

Abraços

Dakir Larara


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NASA pode ter descoberto que KRYPTON existe!!!! :0

Esse post é pra turma dos gibis e simpatizantes… Segue o texto!

Para quem acompanha o noticiário científico, tivemos uma notícia interessante hoje: a revista Science trouxe um estudo coletivo da NASA que relata a existência de um planeta parecido com a Terra, que pode ter água – e vida – na superfície.

O tal planeta tem 1,1 o tamanho da Terra (ou seja, bem próximo do tamanho dessa nossa esfera azul), um ano com 129,9 dias e é o quinto planeta (e exatamente na chamada “zona habitável”) orbitando uma estrela anã vermelha chamada Kepler-186, que fica na constelação de Cisne.

Huuuummm…. Sol vermelho!!! Pode ter água. Pode ter vida. Parecido com a Terra. Entendeu onde quero chegar? SIM! São as mesmas características de Krypton nos gibis e nos filmes!  (E tem gente ainda falando por aí que “é um momento histórico” porque “acharam outra Terra”. Jura? Vamos pensar grande, gente!)

Tem mais: assim como a nossa Lua, o tal planeta traz apenas um lado sempre voltado para o sol. O outro é escuro e sombrio. Isso pode significar um planeta muito quente de um lado e muito frio de outro, impossibilitando a vida? Nem tanto. Os cientistas afirmam que a atmosfera poderia fazer com que o calor fosse distribuído. Porém, eu levanto para outro fato: em diversas representações de Krypton temos a cidade natal do Superman, Kryptonopolis, em uma região bastante fria e inóspita. Poderia ser bem nesse lado escuro do planeta. 😉

Outro detalhe é que, em algumas versões, a estrela vermelha de Krypton é uma anã vermelha nos gibis. É o que acontece, por exemplo, na origem do Azulão contada em Superman: O Legado das Estrelas e no mais recente reboot da DC. Além disso, o povo do planeta chamava o sol local de “Rao”, que era também o deus deles.

A única diferença que meu olhar faminto por descobrir o planeta natal de Kal-El percebeu é que como esse planeta é apenas 10% maior que a Terra, então não tem toda aquela história da gravidade muito maior do que a daqui, algo que por muito tempo sustentou os poderes do Homem de Aço — além da justificativa que ele armazena energia do nosso Sol amarelo. Mas, sei lá, vai que esses 10% não são o suficiente, né?

O planeta, por enquanto chamado de Kepler-186f, está distante uns 500 anos luz daqui, então é meio que difícil observá-lo, por enquanto – ou planejar uma viagem. Mas quem sabe não existe um cientista preocupado por lá, olhando pro nosso planeta e pensando no futuro do filho. Pode ser que lá tenha um núcleo instável, não sei…

Vale lembrar que, em 2007, apareceu um outro anúncio de planeta que poderia ser Krypton. Já temos duas possibilidades. É só torcer, agora, pra que eles venham em paz e ninguém destrua tudo, como rolou no filme O Homem de Aço

Abraços e beijos!

Dakir Larara


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Resenha de Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Alô, alô amigos!! Neste final de semana, finalmente tive uma oportunidade de assistir ao último filme da trilogia do Batman do diretor Christopher Nolan, O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises – TDKR). Dessa forma, tomei coragem e decidi fazer uma breve resenha crítica sobre o tão falado e comentado filme do morcegão. E já aviso que o texto tem SPOILERS!!

O que dizer desse filme? Talvez possamos começar dizendo que Christopher Nolan encerra sua bathistória de uma maneira incrível. O filme tem uma dimensão gigantesca; uma trama envolvente e cheia de reviravoltas (mas não melhor do que a trama do filme anterior, O Cavaleiro das Trevas – The Dark Knight – TDK); personagens cativantes e convincentes; vilões poderosos; uma ameaça catastrófica; e o fim da trilogia.

Neste ponto, parênteses! Assim como X-Men e Homem-Aranha, Batman encerra sua trilogia recente, mas diferente daquelas, o cavaleiro das trevas encerra de verdade sua história, de maneira mais convincente e melhor do que as outras. Sim, Homem-Aranha 3 sofreu muita intervenção do estúdio e isso prejudicou a qualidade do filme; enquanto X-Men 3 mudou de diretor e equipe criativa, o que quebra o direcionamento da trama.

Batman, ainda bem, não sofre desse mal. Nolan e sua equipe terminam sua história como queriam, sem interferências do estúdio (ao menos oficialmente, hehehe). Se por um lado, Ressurge funciona menos como um filme isolado do que Begins e O Cavaleiro das Trevas – já que recorre a muitos elementos dos filmes anteriores, inclusive, com reprises de cenas que ajudam a explicar algumas subtramas – por outro, o novo filme é sensacional!! Mas não me atreveria a dizer que ele seja superior a TDK. Chega perto, mas na minha visão fica um pouco abaixo. Mas fiquem certos de que Ressurge é excelente!!

A trama é, surpreendentemente, bem mais simples do que a de TDK, que tinha uma miríade de subtramas que iam se complementando. Ressurge não é linear, mas suas subtramas estão mais interligadas, o que facilita seu acompanhamento. Os personagens são muito bem apresentados e são eles quem movem o filme e a trama, esta, por sinal não é perfeita e comentarei mais adiante.

Como é de se esperar de Nolan, os personagens são muitos – Bruce Wayne, Alfred Pennyworth (seu sobrenome, salvo engano, é citado pela primeira vez na trilogia), Comissário Gordon, Selina Kyle, Bane, John Blake, Miranda Tate, Vice-Comissário Foley, Lucius Fox, John Daggett – mas nenhum é gratuito e cada um tem uma função muito específica na trama e acrescentam camadas.

Ressurge começa oito anos após o fim do anterior: Harvey Dent (Aaron Eckhart, o Duas Caras) é adorado como um herói porque Batman e o Comissário Gordon armaram um plano no qual o próprio homem-morcego foi culpabilizado pelos crimes do Duas Caras e é perseguido pela polícia; o prefeito sancionou a Lei Harvey Dent que deu mais poderes à polícia e transferiu os criminosos do Asilo Arkham para a Prisão Blackgate; Gotham City tem índices baixíssimos de criminalidade; Bruce Wayne vive como um ermitão, afastado de sua vida social e correm boatos de que sofreu um acidente e está deformado; mas nem tudo são flores. Nos subterrâneos, literalmente, ameaças são forjadas, o passado do Batman virá para bater à sua porta e, sem querer, as ações de Selina Kyle levarão a um grande caos. Talvez seja o momento de Batman voltar…

Os fãs dos filmes anteriores adoraram ver as referências ao passado, enquanto os fãs dos quadrinhos são premiados com inúmeras referências, inclusive, com o personagem John Daggett, advindo diretamente de Batman – A Série Animada e também com algumas aparições nos quadrinhos do fim dos anos 1990. Esse fã também perceberá que toda a trama do filme é, na verdade, toda baseada nos quadrinhos, usando arcos como A Queda do Morcego e Terra de Ninguém.

É uma pena, portanto, que o roteiro seja falho em alguns momentos importantes  – a começar pelo plano de Bane, que se concentra em dar “esperança” a Gotham para depois destruí-la. Ora, que tipo de esperança os cidadãos da metrópole podem ter em um mundo como aquele criado pelo vilão, que praticamente destrói a cidade e a mantém sob terror constante? E mais: como Bruce Wayne consegue retornar em menos de um mês a Gotham se não tinha um centavo (ou sua identidade) no bolso? E como entrou na cidade, já que esta se encontrava aquartelada? Além disso, os irmãos Nolan exageram no número de vezes em que Batman simplesmente aparece em algum lugar no qual sua presença se faz necessária, já que ele salva Selina, Blake e Gordon em três momentos distintos e no último segundo. Para piorar, alguns dos diálogos criados pelos Nolan chegam a doer nos ouvidos, como aquele dito pelo milionário vivido por Ben Mendelsohn para Bane: “Você é pura maldade!”.

Ressurge traz um retrato impressionante do Batman como personagem. Como ele seria na vida real? O que alguém como ele faria após tantos anos de combate ao crime? Que decisões tomaria? Christian Bale está em seu melhor momento na série. Seu trabalho é impressionante e o ator volta a exibir sua facilidade para se ajustar fisicamente aos personagens que vive, surgindo magro e fragilizado no início da trama e ganhando força e agilidade ao longo da história – e quando volta a vestir o uniforme do Homem-Morcego, sentimos, graças à sua composição como Bruce Wayne, o sacrifício representado por aquele retorno e o peso do símbolo no qual se tornou.

Além disso, sua decisão de manter a voz enrouquecida sempre que veste a máscara – mesmo quando conversando com alguém que conhece sua identidade secreta – é instrumental para que percebamos que, para Wayne, aquele não é um mero disfarce, mas uma personalidade alternativa usada para exorcizar seus demônios pessoais (beirando, neste sentido, certa esquizofrenia). Aliás, a composição vocal é também elemento chave na performance de Tom Hardy como o vilão Bane, já que é através de sua inflexão estudada e que oscila entre o sarcasmo, a maldade, o desprezo e o cálculo que percebemos o caráter do sujeito, já que seu rosto encontra-se encoberto por uma imensa máscara (e, mais uma vez, os espectadores que optarem pela versão dublada perderão elementos importantíssimos da experiência). Como se não bastasse, sua imponência física (que remete aos tempos de Bronson e do recente Guerreiro), associada à decisão de Nolan de filmá-lo constantemente a partir de ângulos baixos, converte Bane numa ameaça constante.

Apesar destes tropeços que mencionei anteriormente, porém, TDKR encanta por sua construção narrativa, que jamais ignora se tratar do terceiro capítulo de uma longa história – e é admirável que o filme crie associações não só com o segundo, mas também com o primeiro longa da série: observem, por exemplo, como a filha de Ra’s Al Ghul tem um fim semelhante ao do pai, já que ambos morrem em meios de transporte que também trazem instrumentos de destruição essenciais aos seus planos. E mais: se ao final de TDK a destruição de Harvey Dent criava as condições simbólicas para o renascimento de Gotham, aqui é a partida de Batman que ocasiona isso (sendo que ambas são baseadas em mentiras: Dent não morreu como herói e o morcegão possivelmente não morreu e ponto – falarei sobre isso mais adiante). Aliás, neste sentido há até uma associação interna em TDKR, que tem início e fim com uma aeronave carregando algo através de cabos (um avião e uma bomba, respectivamente).

Mantendo a coerência na atmosfera sombria e fatalista dos três filmes, Christopher Nolan encerra sua incursão ao universo de Batman como começou: demonstrando que um longa baseado em super-heróis pode ser adulto, investir no realismo e representar um passatempo escapista sem, com isso, desrespeitar a inteligência de seu público. E como o cineasta ainda consegue deixar a porta aberta para possíveis continuações mesmo sem deixar no espectador a sensação de algo inacabado, é inevitável que a Warner eventualmente dê luz verde a um novo longa. Torçamos apenas para que o próximo a assumir a franquia compreenda que o que a tornou novamente viável foi a abordagem ambiciosa e madura de seu antecessor.

Mas e o final? Batman/Bruce Wayne morre ou não?

Nolan esteve muito, muito perto de criar, em TDKR, um final tão ambíguo quanto aquele de seu longa anterior, A Origem – e caso tivesse encerrado a obra enfocando o sorriso de Alfred no café em Florença e evitado mostrar o que o mordomo vira, o diretor enviaria o público para fora da sala de projeção mergulhado em dúvidas: teria o personagem de Michael Caine visto Bruce Wayne? Seria uma solução orgânica e elegante que permitiria interpretações diferentes de acordo com o temperamento de cada espectador – exatamente como a dúvida que concluíra Inception.

Mas claro, não é isso que ocorre: após o sorriso de Alfred, vemos Bruce Wayne e Selina Kyle. Os dois homens acenam um para o outro e o mordomo se levanta para abandonar o local com uma alegria inquestionável estampada no rosto. Seu querido patrão (e porque não dizer filho) sobrevivera e reconstruíra a própria vida. Exatamente como ele sonhara e descrevera anteriormente num dos diálogos do longa.

E é justamente por ter enfocado Alfred descrevendo esta fantasia que TDKR permite a indagação: seria aquela imagem real? Teria o personagem de Caine realmente visto Bruce em Florença? Ou seria esta apenas uma manifestação de seu desejo? É possível interpretar a cena como um sonho, não há dúvida: para começar, Selina Kyle está vestindo uma roupa azul – o único instante do filme no qual usa um figurino que não é dominado pelo preto. Da mesma forma, Bruce veste uma camisa de cor alegre, que se contrapõe às cores sóbrias que costuma vestir. Isto para não mencionarmos que a reação de Wayne e Alfred, um leve aceno de cabeça seguido pela partida deste último, é no mínimo implausível considerando o carinho que sentem um pelo outro e o que aquele encontro representa. Sim, dizer que tudo se resume a uma fantasia do velho empregado da família Wayne não é um absurdo tão grande – e, mais do que isso, representa um desfecho dramaticamente eficaz.

No entanto, é igualmente factível interpretar o contraste nas cores do figurino como sendo uma representação da nova vida criada por Bruce e Selina. E Alfred pode ter se afastado para respeitar a privacidade do antigo patrão, já satisfeito em sabê-lo vivo. E, claro, precisamos considerar que o roteiro se preocupa em incluir uma cena que traz Lucius Fox (Freeman) descobrindo que Wayne consertara o piloto automático do helicóptero, o que explicaria a possibilidade da escapada do herói.

Em outras palavras: se o desfecho de A Origem era de uma ambiguidade calculada, ou seja, dependendo mais da interpretação do público do que do cineasta, em Ressurge, sejamos honestos, claramente o seu diretor enxerga um futuro otimista para seu protagonista.

Mas aí é que esta a beleza da Arte: ela só se completa com a participação do observador. E eu, em especial, compartilho da visão otimista de Nolan: o fato de Bruce Wayne estar vivo.

Abraços

Dakir Larara


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A cultura do hype

Excelente texto do crítico de cinema Pablo Villaça. Vale a pena dar uma conferida.

Marshall Fine é um homem jurado de morte. Odiado por centenas de fanáticos fundamentalistas, ele tomou a corajosa decisão de arriscar a própria vida ao cometer um ato de insanidade: criticar publicamente um item aparentemente sagrado para milhares de pessoas. Em instantes, sua cabeça era pedida pelos adoradores ultrajados, que não hesitaram nem mesmo em ameaçá-lo diante de todos com surras que o levariam ao coma e mesmo ao óbito. Pouco depois, o site no qual Fine publicara sua missiva venenosa encontrava-se fora do ar e a revolta provocada por seu texto alcançava proporções absurdas. Teria ele publicado ilustrações de Maomé? Teria chamado Jesus de “bastardo”? Teria comparado o Talmud aos livros de Stephenie Meyer?

Nada disso. Marshall Fine cometeu crime maior: deu uma cotação negativa para O Cavaleiro das Trevas Ressurge no Rotten Tomatoes. Em algumas horas, cerca de 500 comentários haviam sido publicados em resposta – grande parte destes dedicando-se a ofensas pesadas e às já citadas ameaças de morte.

O que há de estranho nisso, além da reação desproporcional à análise de um crítico sobre um filme de super-herói? Simples: o fato de que nenhuma daquelas pessoas  havia assistido ao filme defendido tão energicamente.

Esta é a cultura do hype: não basta ter o desejo de ver um filme; é necessário crucificar qualquer um que não compartilhe de sua opinião pré-formada sobre o longa. Isto não é fanboyzismo, é ser escravo do marketing, um funcionário não remunerado dos estúdios.

E reparem que não estou dizendo ser necessário detestar uma produção para ser atacado pelos fanáticos – e recentemente, ao escrever um texto positivo, mas nada entusiasmado, sobre Os Vingadores, recebi uma enxurrada de tweets, emails e comentários no Facebook sobre minha estupidez, minha ignorância com relação ao universo Marvel e, claro, minha óbvia necessidade de fazer sexo imediatamente. Além disso, muitos daqueles que riam das crepusculetes ao ouvi-las dizer que era necessário ler os livros para compreender os filmes acabaram cometendo o mesmo erro ao me acusarem de não amar o filme por não ter lido os quadrinhos. Houve até quem me acusasse de estar apenas querendo chamar a atenção, como se depois de 18 anos de carreira eu precisasse fabricar uma opinião artificial para ser lido.

Longe de ser um incidente isolado, isto se repetiu semanas depois com O Espetacular Homem-Aranha – com a diferença que, desta vez, os ataques começaram antes mesmo que os fãs tivessem tido a oportunidade de assistir ao filme. Sim, eles discordavam radicalmente de minha posição e dos meus argumentos apenas porque já haviam decidido amar o projeto. Além disso, para provarem minha ignorância e falta de capacidade como crítico, não hesitaram em apontar para o fato de que aprovei a trilogia X-Men original e os dois primeiros Homem-Aranha, claramente obras inferiores.

E que teriam me rendido massacres similares caso tivessem recebido críticas negativas à época de seu lançamento.

Esta é a natureza do hype: a obra em si não interessa, mas sim o contexto de seu lançamento. A lógica perversa e cada vez mais comum chega a impressionar pela previsibilidade: qualquer grande produção – especialmente se for parte de uma franquia ou de um universo já estabelecidos – é naturalmente antecipada com paixão cega por grande parte dos fãs, que já decidiram se tratar da melhor coisa que o Cinema já produziu mesmo antes de assistirem a um único frame da versão finalizada. Assim, quando as críticas começam a surgir, são recebidas com orgasmos múltiplos e júbilo caso sejam positivas e com ódio irracional se apontarem falhas na obra-prima.

Semanas depois, vem a segunda fase: o backlash, uma onda negativa que se opõe aos amantes fanáticos que a antecederam. Os integrantes deste movimento atacam o longa, acusando-o de ser “superestimado” e fazendo pouco de seus admiradores. Assim como estes, porém, os haters se limitam a argumentações vagas sobre a obra em si, optando, em vez disso, pelo ataque aos fãs. Mais algumas semanas e o ciclo se repete até que, na maior parte das vezes, o filme que despertou tantas brigas acaba sendo esquecido por todos. (Mesmo. Desde que O Espetacular Homem-Aranha foi lançado, quantos posts ou tweets ou textos você leu sobre Os Vingadores – que, semanas antes, era onipresente na Internet? E onde estão aqueles que massacraram os críticos quando Transformers 3 foi recebido com desprezo por estes profissionais? Quem mais assiste a Transformers 3 hoje em dia, aliás?)

O lamentável em todo este ciclo é que basta uma análise rápida para perceber que algo fundamental foi deixado de fora: o filme em si. Toda a discussão, afinal, gira em torno não do longa, mas das expectativasem torno deste e da antipatia que um tipo de fã sente pelo outro.

E enquanto todos se agridem, os estúdios correm alegremente rumo ao banco.

Cabe, aqui, lembrar o que Pauline Kael escreveu há tantas décadas: “Nas Artes, a única fonte de informações confiável é o crítico; o resto é Publicidade”. Ela não queria dizer com isso, claro, que você deve encarar a palavra do crítico como Evangelho; apenas que a discussão promovida por este é movida por um interesse genuíno pelo filme em si, não pelo dinheiro que você vai deixar nas bilheterias. E pensar sobre a Arte só é possível se você ignorar o contexto do marketing e concentrar-se na obra.

Se fizermos isso, todos cresceremos como cinéfilos e seres humanos. Já a troca de insultos motivada pelo simples hype nos conduzirá apenas à mais profunda ignorância.

Dito isso, espero gostar do novo Batman. Afinal, quero conhecer meus netos.

Fonte: www4.cinemaemcena.com.br/diariodebordo


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Resenha do filme Os Vingadores

Os Vingadores

Após anos de expectativa, estreia Os Vingadores, o épico do Marvel Studios que reúne nos cinemas pela primeira vez a equipe formada por Capitão América, Thor, Homem de Ferro e Hulk. E, mais uma vez, a Marvel faz bonito.

Dizer que cada filme do Marvel Studios é melhor do que o anterior está virando clichê, mas é verdade. Os Vingadores é o melhor filme do estúdio até agora e faz história no cinema ao reunir, pela primeira vez, personagens de outras franquias em um mesmo filme. Este é um dos maiores triunfos do longametragem: conseguir unir personagens tão diferentes dentro de uma história coesa e que faça sentido. Ms não precisa se preocupar: foi feito.

O mérito é todo do diretor e roteirista Joss Whedon. É simplesmente impressionante como ele consegue pegar sete personagens fortes – os seis Vingadores mais Nick Fury – e dar tempo de tela equilibrado para cada um deles, desenvolver suas personalidades básicas, colocá-los em conflito, mostrar a necessidade de união e jogá-los contra uma ameaça enorme.

Naturalmente, Tony Stark rouba um pouco a cena, com sua “presença”, magnetismo, piadas e falas certeiras. Afinal, além do talento avassalador de Robert Downey Jr., o Homem de Ferro tem a franquia de maior sucesso até agora, dentro do Marvel Studios. Mas ainda assim, sua figura não se sobressai demais.

Cada um tem o seu arco próprio e relevância: o Capitão América está deslocado no tempo, mas se mostra o líder que a equipe precisa; Thor está ao mesmo tempo furioso e atormentado pelas ações de seu irmão, LokiBruce Banner precisa manter controle o tempo todo sobre o Hulk; a Viúva Negra se protege sob uma fachada de frieza, mas se percebe que ela sofre com seu passado “sujo”; o Gavião Arqueiro é manipulado por Loki e precisa se vingar; e Nick Fury tem que lidar com o fardo de comandar a defesa da Terra contra ameaças impossíveis de debelar, o que lhe leva a atitudes, por vezes, extremas.

Agente Phil Coulson e a Agente Maria Hilltêm sua relevância à trama e momentos fortes no filme. Curiosamente, Whedon usa o personagem de Coulson para fazer uma homenagem aos fãs dos quadrinhos, o que é muito legal. Pepper Potts (Gwynelt Paltrow ) também aparece, agora vivendo “maritalmente” com Stark, embora seja apenas decorativa no filme.

O vilão Loki retorna, mas está diferente. EmThor ele é um vilão relutante, alguém consumido pela inveja e atormentado com a descoberta de que é adotado, mas em Os Vingadores, é um vilão completo: sádico, assassino, dominador. Ele se alia à raça dosChitauri para pegar o Cubo Cósmico – que nos filmes se chama Tesseract – e usá-lo para abrir um portal à Terra que permita-os invadi-la. Em troca, recebe um cetro de grande poder – aparentemente com uma das Joias do Infinito na ponta – e a possibilidade de, com ele, reinar sobre Asgard, seu maior objetivo.

estrutura do filme é bem interessante e diferente das demais do Marvel Studios. Até agora, quase todos os filmes foram de apresentação de personagens – a exceção, claro, é Homem de Ferro 2 – que precisam gastar tempo contando origens e definindo situações. Em Os Vingadores se parte do princípio de que o público conhece aqueles personagens, então, a história começa de uma vez. Isso o faz um filme de ação quase ininterrupta, algo inacreditável! É impressionante como um filme consegue ter tanta ação, ainda assim contar uma história e desenvolver 10 personagens!

É curioso que algumas críticas tenham reclamado de que o primeiro ato do filme é morno, mas isso não é verdade. O filme inicia com o acordo entre Loki e os Chitauri sendo selado, daí já vem uma cena de ação na qual o asgardiano invade uma base da SHIELD e confronta Nick Fury, Maria Hill e o Gavião Arqueiro. Loki “sequestra” este último e o Dr. Selvig – que também esteve em Thor e está estudando o Tesseract (O Cubo Cósmico que aparece no filme do Capitão América) – e os usa para desenvolver seu plano.

Então, Nick Fury movimenta a SHIELD e coloca a Viúva Negra para interromper uma missão na Rússia e encontrar o Dr. Bruce Banner na Ásia. Em pessoa, Fury convoca o Capitão América; enquanto o Agente Coulson vai falar com Tony Stark. A Viúva Negra encontra Banner e diz para ele que nunca esteve “desaparecido”, sendo monitorado o tempo todo. Todos se reúnem no Porta-Aviões da SHIELD, que se revela ser, na verdade, uma nave e decola vôo. A SHIELD quer que Banner use seus conhecimentos em radiação gama para encontrar o Tesseract, o que é feito. Loki aparece na Alemanha e o Capitão América e a Viúva Negra vão confrontá-lo, mas a luta é decidida com a chegada do Homem de Ferro.

Daí para frente, Thor também se junta ao grupo para levar o irmão de volta à Asgard, mas cada vez que algum membro dos Vingadores se encontra, surgem problemas e brigas. Assim, o filme copia com destreza a fórmula criada por Stan Lee na qual os heróis brigam o tempo todo. A própria história geral do filme é uma homenagem à Avengers 01, de 1963, criada por Lee e Jack Kirby, na qual Loki termina unindo os Vingadores sem querer.

Se a ação vem de tempos em tempos no primeiro ato, ela é desenfreada do segundo ato em diante. Loki se mostra uma ameaça mesmo preso dentro do Aéreo-Porta-Aviões da SHIELD e os Vingadores começam a se unir em prol de uma causa única, embora o Hulk não “pense” assim.

E aqui vai um detalhe ao fã dos quadrinhos: sempre sonhou em ver uma luta do Thor contra o Hulk como aquelas que Stan Lee e Steve Englehart criaram? Aqui, você tem. Quer ver o Homem de Ferro contra o Thor também? Aqui você tem. Quer ver a Viúva Negra contra o Hulk? Talvez nunca tenha pensado nisso, mas também há. Viúva Negra versus Gavião Arqueiro, que ganha? Assista e saberá.

O Hulk de Mark Ruffalo é um caso à parte. A computação gráfica está muito melhor do que em Hulk (2003) e O Incrível Hulk (2008), o Hulk é menor, mais crível e tem pêlos e o Dr. Banner também está diferente. Sua personalidade está ainda mais conturbada, mas se esforçando em ser mais altruísta e sabendo do poder que tem. E se o Homem de Ferro rouba a cena nos primeiros dois terços do filme, o Hulk é a grande atração do terceiro ato.

O Hulk é uma das melhores atrações do filme e também rouba a cena quando aparece.

Não são poucas pessoas que estão destacando o Hulk como uma das melhores coisas do filme. Sua participação na batalha final – quando os Chitauri invadem a Terra – é fantástica e impressionante. E recheada de humor! Joss Whedon usa o humor o tempo todo, o que é um recurso muito agradável para o filme. A ação e o drama são intercalados com piadinhas, situações cômicas, mas nunca cretinas. Todas de bom gosto e bem colocadas, o que o torna ainda mais divertido.

Na batalha final, Whedon explora as habilidades de cada um dos Vingadores. Cada um mesmo! E mostra como cada um pode contribuir para enfrentar essa invasão de um exército de alienígenas dotados de armas impressionantes, como o monstro metálico chamado de Leviatãpelos fãs – não há um nome na trama, mas é uma clara homenagem ao Leviatã dos quadrinhos, contra qual os Vingadores lutaram uma vez.

É impressionante como Whedon conseguiu fazê-los atuar realmente como uma equipe em meio a uma batalha de proporções absolutamente épicas. O Capitão América os organiza em missões específicas para cada um, mas todos eles se ajudam, trocam de lugares e interagem uns com os outros, algo difícil de se ver nos cinemas – e talvez até nos quadrinhos. O diretor mostra uma habilidade que já tinha mostrado escrevendo histórias em qu

O Capitão América emerge como um verdadeiro líder, conduzindo a equipe e a organizando em batalha, o que dá uma importãncia singular ao personagem. E se alguém ainda tinha alguma reserva contra Chris Evans, esqueça! O ator nasceu para esse papel e está muito bom, totalmente convincente.

O final do filme ainda deixa uma surpresa – dessa vez, não após o créditos, mas durante os créditos, criando um gancho para Os Vingadores 2.

Enfim, a Marvel cumpriu sua missão com louvor! Os Vingadores é um filme de ação excepcional, que faz o deleite de quem é  desses personagens – é um filme feito por fãs para fãs – e também funciona muito bem para que não é fã de longa data, mas gostou dos filmes. Obviamente, quem não assistiu aos outros filmes do Marvel Studios, compreende a história de uma maneira geral, mas não vai estar imerso de verdade no filme.

Até cenas dos filmes anteriores são mostradas. Quando Steve Rogers aparece pela primeira vez, revemos flashes do Capitão América lutando na II Guerra Mundial, advindas de O Primeiro Vingador; e quando a SHIELD lhe conta o caso do Dr. Banner, revemos rapidamente a cena do Hulk lutando contra o exército na universidade de O Incrível Hulk. Também aparece uma imagem de Jane Foster (Natalie Portman), a namorada de Thor em seu filme, mostrando como a SHIELD criou uma situação para defendê-la.

E para fechar, há de se comentar a grande polêmica envolvendo a ausência de créditos a Jack Kirby no filme, que surgiu na internet nos últimos dias e foram até perguntar a Stan Lee o por quê disso, algo que o irritou. Stan Lee recebe créditos como Produtor-Executivo, mas como Jack Kirby poderia, se ele morreu em1994? E tudo isso é estéril: nos créditos finais, está lá “Baseado nos quadrinhos da Marvel Comics criados por Stan Lee e Jack Kirby/Capitão América criado por Jack Kirby e Joe Simon”. O “rei dos quadrinhos” recebe seus créditos, sim. E duas vezes!


1 comentário

Os clichês nos cartazes dos filmes

Impressionante como as coisas se repetem… Olhem só!!

As costas sensuais:

Os bancos públicos:

A clássica foto dos pares:

Corra pela sua vida:

A natureza é azul:

Para ver as 13 tendências em cartazes de cinema que vieram para ficar (e o que elas dizem sobre o filme que estão divulgando), leia o artigo completo no ONTD.

Abraços

Dakir Larara