Blog do Daka

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Nike Air Mag estará disponível em 2016 :)

Por Paula Romano

Texto original em UpDate or Die

Para alegria dos fãs de cinema, o tênis do filme que marcou uma geração está próximo de ser lançado. E hoje é o dia perfeito para realizar esse sonho. 21 de outubro de 2015, a data em que McFly, interpretado por Michael J. Fox, viajou para o futuro para salvar seus futuros filhos.

A Nike enviou uma carta ao ator contando que ele será o primeiro a ter um Nike Air Mag. Além de seu par exclusivo, a Nike vai fabricar mais pares que serão vendidos a partir de 2016 e cuja renda será revertida para a fundação criada por J. Fox que ajuda portadores da doença de Parkinson.

Michael J. Fox publicou a carta no Twitter:

Abraços

Dakir Larara


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Projeto Earth – Condições climáticas em tempo real

Por Denis de Oliveira Rodrigues

O projeto “Earth” é um projeto em scripts que permite visualizar as condições climáticas globais baseadas em dados de meteorologia e que utiliza a linguagem javascript. O projeto é de autoria do engenheiro estadunidense Cameron Beccario.
Para a estatística os dados estão sendo coletados do National Centers for Environmental Prediction, NOAA e National Weather Service. A visualização das condições climáticas globais é uma previsão de supercomputadores e é atualizada a cada três horas.
O projeto “Earth” permite uma visualização fantástica do movimento global das massas de ar, ondas e correntes oceânicas, bem como dos principais eventos que influenciam todo o contexto climático. Além disso, tem uma ótima aplicação para o ensino nos seus mais diferentes níveis, podendo ser visualizado por computadores sem muitos recursos de hardware.
Páginas do Projeto Earth:
Abraços

Dakir Larara


4 Comentários

SILFRA CRACK: MERGULHANDO ENTRE DUAS PLACAS TECTÔNICAS

Como vocês devem saber, o substrato do nosso planeta é um mosaico de “rachaduras” as quais dividem o planeta em blocos. São as famosas “placas tectônicas”, que se movimentam em função da dinâmica interna da Terra, gerando todo tipo de atividade associada à essa dinâmica, como terremotos, vulcanismo, maremotos etc. e tal.

Uma dessas “mega” fendas passa bem pelo meio do Oceano Atlântico (a dorsal Meso Atlântica), quase de um polo ao outro, no assoalho da bacia do Atlântico.

Lá para norte, ela passa exatamente pelo meio da Islândia, ficando visível e separando metade da ilha em direção à placa da América do Norte e  a outra metade no sentido da placa Eurasiática para o lado da Europa e Ásia. Tal fenda/rachadura é chamada de Silfra Crack. Ela tem poucos metros e água absolutamente limpa e cristalina porque, além da temperatura ser muito baixa (dificultando a presença de vida aquática), ela recebe a água cristalina que flui das geleiras do entorno. É o paraíso dos mergulhadores, pois apresenta uma visibilidade superior a 100 metros.

Taí a dica e curtam as fotos.

E como se isso já não bastasse, em alguns lugares é possível… colocar uma mão em cada placa tectônica… É brincadeira?!

Grrrrhh!! Impedindo mais um terremoto!!!”

Abraços e até a próxima.

Dakir Larara


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Lado escuro do Universo é posto em dúvida por astrônomos

Astrônomos da Universidade de Durham, no Reino Unido, afirmaram que todo o conhecimento atual sobre a composição do Universo pode estar errado. Utane Sawangwit e Tom Shanks estudaram os resultados das observações do telescópio espacial WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe) e afirmam que os erros em seus dados parecem ser muito maiores do que se acreditava anteriormente.

As fontes de rádio usadas para medir o efeito de suavização dos dados do telescópio WMAP estão assinalados no mapa da radiação cósmica de fundo (círculos abertos). [Imagem: NASA/WMAP/Durham University]

Lado escuro do Universo

A sonda WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe) foi lançada em 2001 para medir a radiação cósmica de fundo (CMB: Cosmic Microwave Background), o calor residual do Big Bang que preenche o Universo e aparece ao longo de todo o céu. Há poucas semanas a sonda terminou o mapeamento do Universo primitivo, embora ainda sejam necessários meses para que esses dados sejam totalmente processados.

Acredita-se que a dimensão angular das ondulações verificadas na CMB esteja ligada à composição do Universo. As observações do WMAP mostram que as ondulações têm aproximadamente duas vezes o tamanho da Lua cheia, ou cerca de um grau de diâmetro. Com estes resultados, os cientistas concluíram que o cosmos é composto de 4% de matéria “normal”, 22% de matéria escura ou matéria invisível e 74% de energia escura. O debate sobre a exata natureza desse “lado negro” do Universo – a matéria escura e a energia escura – continua intenso até hoje.

Radiação cósmica de fundo

Sawangwit e Shanks usaram objetos astronômicos que aparecem como pontos não identificados nos radiotelescópios para testar a forma como o telescópio WMAP “suaviza” os dados para formar seus mapas. Eles descobriram que essa “suavização” é muito maior do que se acreditava anteriormente, sugerindo que a medição do tamanho das ondulações da radiação de fundo residual não é tão rigorosa como se pensava. Caso sejar verdade, isso significaria que as ondulações são na verdade muito menores, o que poderia implicar que a matéria escura e a energia escura podem nem mesmo existir.

“As observações da CMB representam uma ferramenta poderosa para a cosmologia, e é vital checar [os dados]. Se nossos resultados se confirmarem, então será menos provável que partículas exóticas de energia escura e de matéria escura dominem o Universo. Assim, os indícios de que o Universo possui um ‘lado negro’ se enfraquecerão,” diz o professor Shanks.

Expansão do Universo

Em caso da energia escura de fato existir, então, em última instância, ela faz com que a expansão do Universo se acelere. Em sua jornada a partir da CMB até os sensores dos telescópios como o WMAP, os fótons – as partículas básicas da radiação eletromagnética, incluindo a luz e as ondas de rádio – viajam através de gigantescos superaglomerados de galáxias.

Este é o efeito dos superaglomerados de galáxias sobre os fótons da radiação cósmica de fundo (CMB). [Imagem: IOP/Physicsworld]

Normalmente, um fóton CMB sofre um decaimento para o azul – seus picos caminham em direção à extremidade azul do espectro – quando ele entra no superaglomerado de galáxias. E, quando ele sai do superaglomerado, ele tende novamente para o vermelho. Desta forma, os dois efeitos se anulam durante a travessia completa.

No entanto, se os superaglomerados de galáxias estiverem se acelerando uns em relação aos outros – por efeito da matéria escura – esse cancelamento não é exato, e os fótons ficam ligeiramente deslocados para o azul. Com isto, a radiação de fundo deve mostrar temperaturas ligeiramente mais altas onde os fótons atravessaram superaglomerados de galáxias.

Entretanto, novos resultados obtidos com o Sloan Digital Sky Survey, que já pesquisou mais de um milhão de galáxias vermelhas, sugerem que esse efeito não existe, mais uma vez ameaçando o modelo padrão do Universo e ameaçando dispensar a matéria e a energia escuras – esses dados do Sloan recentemente validaram a teoria da relatividade em escala cósmica.

Partículas exóticas

Se o Universo realmente não tiver um “lado negro”, na verdade isso poderá representar um alívio para muito físicos teóricos, que se sentem desconfortáveis com o fato de não se haver sido ainda detectado qualquer sinal das partículas exóticas que comporiam a matéria escura e a energia escura. Mas, conforme os próprios autores declaram, mais medições precisam ser feitas antes de qualquer declaração categórica a favor ou contra o modelo do Universo mais aceito atualmente.

“Se nossos resultados se repetirem em novos levantamentos de galáxias no hemisfério Sul, então isso vai significar problemas reais para a existência da energia escura,” diz Sawangwit.

O modelo cosmológico padrão prevê que o Universo é dominado por 74% de energia escura e 22% de matéria escura. Os restantes 4% são os átomos da matéria ordinária de que tudo o que conhecemos é feito. Assim, nesse modelo, 96% do Universo é escuro e seria mais razoável falar de um “lado claro do Universo”. [Imagem: NASA/WMAP]

O telescópio espacial Planck, da Agência Espacial Europeia, está coletando mais dados sobre a radiação cósmica de fundo e poderá ajudar a indicar se há ou não um lado escuro no Universo. Em 2005, um grupo de físicos propôs um novo modelo do Universo, que explicaria a expansão da aceleração do Universo pela própria gravidade – veja Alterações na Lei da Gravidade, e não a energia escura, causam a aceleração do universo. Em apoio à teoria atual, outra equipe afirmou já ter encontrado indícios independentes da existência da energia escura – veja Descoberta primeira evidência da existência da Energia Escura.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br