Blog do Daka

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Batman Vs. Superman: trailer final saiu do forno!

Foi lançado hoje o trailer final de Batman vs Superman – A Origem da Justiça, sequência de Superman – O Homem de Aço, o reinício da franquia cinematográfica da Warner Bros. sobre o personagem da DC Comics, que colocará o homem-morcego contra o último filho de Krypton, resultando no primeiro encontro cinematográfico dos dois mais icônicos de todos os super-heróis. O vídeo é sensacional! Confira logo abaixo:

No trailer vemos bastante o Batman em ação de um modo como nunca foi mostrado antes, além de mais detalhes de sua batalha contra o Superman. Também temos vislumbres de Alfred Pennyworth (pilotando o batwing por controle remoto!), Lois Lane, Martha Kent e, especialmente, do vilão Lex Luthor e da Mulher-Maravilha.

Sem dúvida, o melhor trailer do filme até agora, sobretudo pelo fato do trailer anterior, segundo alguns fãs e certos críticos especializados, terem dito que ele revelava muito sobre a trama. Não concordo!! Creio que o que foi mostrado foi só a ponta do iceberg…

Em Batman vs. Superman – A Origem da Justiça, o mundo lida com as consequências da batalha do Superman contra Zod, que destruiu metade da cidade de Metropolis no filme Superman – O Homem de Aço. Parte da população vê o último filho de Krypton como um herói, mas outra parcela o teme e o culpa pela tragédia. Enquanto precisa lidar com investigações e questionamentos sobre seu comportamento, Clark Kent está investigando o misterioso vigilante urbano conhecido como Batman, da cidade de Gotham City, que há 20 anos age à margem da lei. Secretamente, este é Bruce Wayne, empresário que teve um de seus prédios destruídos na batalha e que viu muitos amigos morrerem, nutrindo ódio e desconfiança pelo Superman. Ao mesmo tempo, o vilanesco Lex Luthor manipula os bastidores para jogar o Superman contra o Batman e se livrar de ambos os problemas, levando a um épico combate entre os dois heróis.

Contudo, quando os planos não seguem o previsto, Luthor aciona uma alternativa: clonar o cadáver de Zod, o que resulta em um monstro poderosíssimo e descontrolado (Doomsday/ Apocalipse) que obrigará o homem-morcego e o homem de aço a unirem às forças entre si e com a Mulher-Maravilha. Além desses, o filme também trará a participação especial do Aquaman. Em Batman vs. Superman – A Origem da Justiça, o mundo lida com as consequências da batalha do Superman contra Zod, que destruiu metade da cidade de Metropolis no filme Superman – O Homem de Aço. Parte da população vê o último filho de Krypton como um herói, mas outra parcela o teme e o culpa pela tragédia.

Batman v. Superman – Dawn of Justice  é produzido por Deborah Snyder e Charles Roven, com roteiro de Chris Terrio (de Argo) e David S. Goyer (dos filmes do Batman e O Homem de Aço); e dirigido por Zack Snyder (de 300 Watchmen), funcionando como uma sequência de Superman – O Homem de Aço. O elenco traz Ben Affleck (Batman/Bruce Wayne), Henry Cavill (Superman/Clark Kent), Amy Adams (Lois Lane),  Jesse Eisenberg (Lex Luthor), Diane Lane (Martha Kent),Laurence Fishburne (Perry White), Jeremy Irons (Alfred Pennyworth), Gal Gadot (Diana Prince/ Mulher-Maravilha), Tao Okamoto(Mercy Graves), Holly Hunter (senadora Finch), Callan Mulvey (rumores dizem que fará Anatoli Kanyazev, o KGBesta) e Scoot McNairy (papel não revelado, mas rumores apontam Jimmy Olsen); e a participação especial de Jason Mamoa (Orin/ Aquaman). Rumores também dão papeis a Jena Malone (Barbara Gordon) e Eli Snyder(Robin/ Jason Todd). O lançamento será em 25 de março de 2016.

Superman foi criado por Jerry Siegel e Joe Shuster em 1938, estreando na revistaAction Comics 01, e desde então é publicado pela DC Comics.

Batman foi criado pelo cartunista Bob Kanee o roteirista Bill Finger, estreando na revista Detective Comics 27, de 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.

Abraços

Dakir Larara


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MILES AHEAD, DIRIGIDO POR DON CHEADLE

Por Leonardo Amaral (Fonte: updateordie.com)

Miles Davis era uma força da natureza. Seja no palco improvisando, seja em sua paixão pelo boxe, seja onde for… 

Miles Ahead, dirigido e estrelado pelo excelente Don Cheadle, cuja obsessão pelo músico diz vir desde a infância, estreia em abril nos EUA e conta um pouco da vida acelerada de um dos músicos que mais marcou o jazz e – porque não? – o século XX. 

E, só pra deixar uma canjinha, essa versão de arrepiar de “Round Midnight” pelo “grupinho” do Miles.

Abraços

Dakir Larara

 


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Saiu o novo trailer de Batman Vs. Superman – A Origem da Justiça

Batman Vs Superman

Olá pessoas!!! Após o trailer do concorrente Capitão América – Guerra Civil ter batido recordes de visualização esta semana, é preciso fazer frente, não é mesmo? Saiu na madrugada de quarta-feira (3/DEZ) o novo trailer de Batman vs Superman – A Origem da Justiça, sequência de Superman – O Homem de Aço, o reinício da franquia cinematográfica da Warner Bros. sobre o personagem da DC Comics, que colocará o homem-morcego contra o último filho de Krypton, resultando no primeiro encontro cinematográfico dos dois mais icônicos de todos os super-heróis. Veja abaixo:

Em Batman vs. Superman – A Origem da Justiça, um Batman mais experiente irá se contrapor ao recém-surgido Superman, criando um conflito entre ambos, mais ou menos nos parâmetros da minissérie Batman: O Cavaleiro das Trevas, escrita e desenhada por Frank Miller, em 1986. Segundo os informes até agora, será um “novo” Batman e não uma sequência da Trilogia Cavaleiro das Trevas, embora a premissa de um homem-morcego mais experiente seja justamente adequada a isso.

Mulher-Maravilha também terá uma participação no filme. Lex Luthor é o vilão principal, mas também há o monstro Doomsday (Apocalypse), que será criado a partir de um clone do falecido Zod. Outros personagens da DC Comics, como Aquaman e Ciborgue, terão pequenas participações no filme.

Batman v. Superman – Dawn of Justice  é produzido por Deborah Snyder e Charles Roven, com roteiro de Chris Terrio (de Argo) e David S. Goyer (dos filmes do Batman e O Homem de Aço); e dirigido por Zack Snyder (de 300 Watchmen), funcionando como uma sequência de Superman – O Homem de Aço. O elenco traz Ben Affleck (Batman/Bruce Wayne), Henry Cavill (Superman/Clark Kent), Amy Adams (Lois Lane),  Jesse Eisenberg (Lex Luthor), Diane Lane (Martha Kent), Laurence Fishburne (Perry White), Jeremy Irons (Alfred Pennyworth), Gal Gadot (Diana Prince/ Mulher-Maravilha), Tao Okamoto (Mercy Graves), Holly Hunter (senadora Finch), Callan Mulvey (rumores dizem que fará Anatoli Kanyazev, o KGBesta) e Scoot McNairy (papel não revelado); e a participação especial de Jason Mamoa (Orin/ Aquaman). Rumores também dão papeis a Jena Malone (Barbara Gordon) e Eli Snyder (Robin/ Jason Todd). O lançamento será em 25 de março de 2016.

Abraços

Dakir Larara

Fonte: HQ Rock


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Nike Air Mag estará disponível em 2016 :)

Por Paula Romano

Texto original em UpDate or Die

Para alegria dos fãs de cinema, o tênis do filme que marcou uma geração está próximo de ser lançado. E hoje é o dia perfeito para realizar esse sonho. 21 de outubro de 2015, a data em que McFly, interpretado por Michael J. Fox, viajou para o futuro para salvar seus futuros filhos.

A Nike enviou uma carta ao ator contando que ele será o primeiro a ter um Nike Air Mag. Além de seu par exclusivo, a Nike vai fabricar mais pares que serão vendidos a partir de 2016 e cuja renda será revertida para a fundação criada por J. Fox que ajuda portadores da doença de Parkinson.

Michael J. Fox publicou a carta no Twitter:

Abraços

Dakir Larara


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Parabéns a todos os goleiros!

Como um bom guapo peladeiro que sou, não poderia deixar de homenagear a minha posição dentro das quatro linhas: a de número 1!!! O Dia do Goleiro foi instituído no Brasil exatamente no primeiro momento em que houve preparação de goleiros especializada: durante a Copa do Mundo de 1974, quando o Tenente Raul Carlesso fez parte da Comissão Técnica como Preparador. Juntamente com o Capitão Reginaldo Pontes Bielinski, o Tenente Raul Carlesso criou esta data em 1975. Contudo, ela foi introduzida no calendário nacional no dia 26 de abril de 1976 em homenagem ao lendário goleiro Aílton Corrêa Arruda, o Manga, em alusão ao seu aniversário. Parabéns a todos os goleiros, profissionais e peladeiros de todo mundo. Seguem algumas palavras sobre a melhor posição de todas. Espero que gostem!

O lendário goleiro Manga!! Um monstro na posição.

Tu já ouviu alguém falar sobre o dia do centroavante? Ou no dia do zagueiro? Talvez, no dia do técnico? Pode até ser que haja um dia específico para cada um desses personagens do futebol, mas sem dúvida, nenhum deles é tão comemorado e especial como o Dia do Goleiro.

Neste 26 de Abril celebramos uma escolha que fizemos em algum momento da nossa infância, ou até mesmo da juventude ou fase adulta. A decisão de que seríamos o número 1. O “Ser” da camiseta diferente a quem quase tudo é permitido dentro de um campo de futebol. O único entre onze, sete ou cinco que pode agarrar a bola como se fosse filha e tratá-la com carinho enquanto outros 10, 6 e 4 do time a maltratam, seja chutando ou cabeceando a gorduchinha.

Cláudio André Taffarel. Uma das minhas referências na posição.

Ser goleiro é algo de que poucos se arrependem… Talvez ninguém. É aceitar ser só, com um gosto de poder ter a chave do cofre nas mãos. É gostar de assumir a responsabilidade por guardar o tesouro. Ser goleiro é ser herói e vilão. É querer evitar o inevitável sempre achando, lá no fundo, que dava pra defender o mais indefensável dos chutes. É jogar um jogo coletivo de forma quase individual e depois de uma grande defesa, ainda que não te agradeçam, saber lá no teu íntimo que você é tão importante quanto o atacante. É saber dizer, que falhas fazem parte, pois só quem joga lá sob as traves, sabe o quanto defesas que parecem fáceis, podem ser bem mais difíceis do que se espera. Enfim, ser goleiro é ser o coração do time e ter a coragem de impedir o principal e fundamental objetivo do futebol: o GOL!

Por essas e outras tantas razões, temos sim que nos parabenizar por esse dia especial, o dia 26 de abril. Parabéns a todos aqueles que são goleiros ou estão envolvidos com essa fundamental posição nesse imenso Brasil. Que todos continuem alimentando esse sonho inexplicável que é ser o guardião do paraíso.

Vincent Enyeama, goleiro da seleção da Nigéria e atual goleiro do Lille da França.

Abraços

Dakir Larara


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100 linhas de Baixo!

Pra você nunca mais achar que não sabe do que se trata uma linha de baixo.

E viva o baixo!!!!

Abraços

Dakir Larara


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A História do Baixo

Uma homenagem especial ao instrumento, muitas vezes incompreendido, a sua evolução física e suas técnicas. Depois disso, nunca mais diga que não escuta o baixo nas músicas, hein? Matéria especial e outros vídeos, via Open Culture.

Abraços e espero que gostem!!!

Dakir Larara


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Coca-Cola – Feliz dia do começo do mundo!

É incrível como a empresa do líquido yankee capitalista gostoso está acertando em seus vídeos.

Segue um vídeo muito bem feito que faz uma “sacada” com o tão falado e comentado 21.12.12, o dia do fim do mundo.

Vale dar uma olhadela.

 

Abraços

Dakir Larara


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Os “Quatro” voltaram!!

Alô, alô pessoas!! É isso mesmo, o Fourplay está de volta com seu novo trabalho intitulado Espirit De Four. O bom e velho Smooth Jazz de qualidade dos Quatro Caras voltou com tudo.

O Fourplay originalmente foi formado em 1991 por Bob James (teclado/piano), Lee Ritenour (guitarra), Nathan East (baixo/vocais) e Harvey Mason (bateria). De lá pra cá só houve mudanças só nos guitarristas do quarteto. Saiu Lee Ritenour em 1997 e entrou Larry Carlton. Este saiu em 2010 para a entrada de Chuck Leob.

Sempre indicados ao Grammy, o Fourplay sempre teve um sucesso artístico consistente e comercial ao misturar elementos do R&B, do Pop ao tradicional Jazz, construindo o chamado de Smooth Jazz. A discografia do grupo perfaz, com este novo trabalho, 13 albuns.

Segue uma amostra da qualidade do som dos caras. O vídeo é da música Firefly do novo álbum. Espero que gostem!!

Abraços

Dakir Larara


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Resenha de Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Alô, alô amigos!! Neste final de semana, finalmente tive uma oportunidade de assistir ao último filme da trilogia do Batman do diretor Christopher Nolan, O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises – TDKR). Dessa forma, tomei coragem e decidi fazer uma breve resenha crítica sobre o tão falado e comentado filme do morcegão. E já aviso que o texto tem SPOILERS!!

O que dizer desse filme? Talvez possamos começar dizendo que Christopher Nolan encerra sua bathistória de uma maneira incrível. O filme tem uma dimensão gigantesca; uma trama envolvente e cheia de reviravoltas (mas não melhor do que a trama do filme anterior, O Cavaleiro das Trevas – The Dark Knight – TDK); personagens cativantes e convincentes; vilões poderosos; uma ameaça catastrófica; e o fim da trilogia.

Neste ponto, parênteses! Assim como X-Men e Homem-Aranha, Batman encerra sua trilogia recente, mas diferente daquelas, o cavaleiro das trevas encerra de verdade sua história, de maneira mais convincente e melhor do que as outras. Sim, Homem-Aranha 3 sofreu muita intervenção do estúdio e isso prejudicou a qualidade do filme; enquanto X-Men 3 mudou de diretor e equipe criativa, o que quebra o direcionamento da trama.

Batman, ainda bem, não sofre desse mal. Nolan e sua equipe terminam sua história como queriam, sem interferências do estúdio (ao menos oficialmente, hehehe). Se por um lado, Ressurge funciona menos como um filme isolado do que Begins e O Cavaleiro das Trevas – já que recorre a muitos elementos dos filmes anteriores, inclusive, com reprises de cenas que ajudam a explicar algumas subtramas – por outro, o novo filme é sensacional!! Mas não me atreveria a dizer que ele seja superior a TDK. Chega perto, mas na minha visão fica um pouco abaixo. Mas fiquem certos de que Ressurge é excelente!!

A trama é, surpreendentemente, bem mais simples do que a de TDK, que tinha uma miríade de subtramas que iam se complementando. Ressurge não é linear, mas suas subtramas estão mais interligadas, o que facilita seu acompanhamento. Os personagens são muito bem apresentados e são eles quem movem o filme e a trama, esta, por sinal não é perfeita e comentarei mais adiante.

Como é de se esperar de Nolan, os personagens são muitos – Bruce Wayne, Alfred Pennyworth (seu sobrenome, salvo engano, é citado pela primeira vez na trilogia), Comissário Gordon, Selina Kyle, Bane, John Blake, Miranda Tate, Vice-Comissário Foley, Lucius Fox, John Daggett – mas nenhum é gratuito e cada um tem uma função muito específica na trama e acrescentam camadas.

Ressurge começa oito anos após o fim do anterior: Harvey Dent (Aaron Eckhart, o Duas Caras) é adorado como um herói porque Batman e o Comissário Gordon armaram um plano no qual o próprio homem-morcego foi culpabilizado pelos crimes do Duas Caras e é perseguido pela polícia; o prefeito sancionou a Lei Harvey Dent que deu mais poderes à polícia e transferiu os criminosos do Asilo Arkham para a Prisão Blackgate; Gotham City tem índices baixíssimos de criminalidade; Bruce Wayne vive como um ermitão, afastado de sua vida social e correm boatos de que sofreu um acidente e está deformado; mas nem tudo são flores. Nos subterrâneos, literalmente, ameaças são forjadas, o passado do Batman virá para bater à sua porta e, sem querer, as ações de Selina Kyle levarão a um grande caos. Talvez seja o momento de Batman voltar…

Os fãs dos filmes anteriores adoraram ver as referências ao passado, enquanto os fãs dos quadrinhos são premiados com inúmeras referências, inclusive, com o personagem John Daggett, advindo diretamente de Batman – A Série Animada e também com algumas aparições nos quadrinhos do fim dos anos 1990. Esse fã também perceberá que toda a trama do filme é, na verdade, toda baseada nos quadrinhos, usando arcos como A Queda do Morcego e Terra de Ninguém.

É uma pena, portanto, que o roteiro seja falho em alguns momentos importantes  – a começar pelo plano de Bane, que se concentra em dar “esperança” a Gotham para depois destruí-la. Ora, que tipo de esperança os cidadãos da metrópole podem ter em um mundo como aquele criado pelo vilão, que praticamente destrói a cidade e a mantém sob terror constante? E mais: como Bruce Wayne consegue retornar em menos de um mês a Gotham se não tinha um centavo (ou sua identidade) no bolso? E como entrou na cidade, já que esta se encontrava aquartelada? Além disso, os irmãos Nolan exageram no número de vezes em que Batman simplesmente aparece em algum lugar no qual sua presença se faz necessária, já que ele salva Selina, Blake e Gordon em três momentos distintos e no último segundo. Para piorar, alguns dos diálogos criados pelos Nolan chegam a doer nos ouvidos, como aquele dito pelo milionário vivido por Ben Mendelsohn para Bane: “Você é pura maldade!”.

Ressurge traz um retrato impressionante do Batman como personagem. Como ele seria na vida real? O que alguém como ele faria após tantos anos de combate ao crime? Que decisões tomaria? Christian Bale está em seu melhor momento na série. Seu trabalho é impressionante e o ator volta a exibir sua facilidade para se ajustar fisicamente aos personagens que vive, surgindo magro e fragilizado no início da trama e ganhando força e agilidade ao longo da história – e quando volta a vestir o uniforme do Homem-Morcego, sentimos, graças à sua composição como Bruce Wayne, o sacrifício representado por aquele retorno e o peso do símbolo no qual se tornou.

Além disso, sua decisão de manter a voz enrouquecida sempre que veste a máscara – mesmo quando conversando com alguém que conhece sua identidade secreta – é instrumental para que percebamos que, para Wayne, aquele não é um mero disfarce, mas uma personalidade alternativa usada para exorcizar seus demônios pessoais (beirando, neste sentido, certa esquizofrenia). Aliás, a composição vocal é também elemento chave na performance de Tom Hardy como o vilão Bane, já que é através de sua inflexão estudada e que oscila entre o sarcasmo, a maldade, o desprezo e o cálculo que percebemos o caráter do sujeito, já que seu rosto encontra-se encoberto por uma imensa máscara (e, mais uma vez, os espectadores que optarem pela versão dublada perderão elementos importantíssimos da experiência). Como se não bastasse, sua imponência física (que remete aos tempos de Bronson e do recente Guerreiro), associada à decisão de Nolan de filmá-lo constantemente a partir de ângulos baixos, converte Bane numa ameaça constante.

Apesar destes tropeços que mencionei anteriormente, porém, TDKR encanta por sua construção narrativa, que jamais ignora se tratar do terceiro capítulo de uma longa história – e é admirável que o filme crie associações não só com o segundo, mas também com o primeiro longa da série: observem, por exemplo, como a filha de Ra’s Al Ghul tem um fim semelhante ao do pai, já que ambos morrem em meios de transporte que também trazem instrumentos de destruição essenciais aos seus planos. E mais: se ao final de TDK a destruição de Harvey Dent criava as condições simbólicas para o renascimento de Gotham, aqui é a partida de Batman que ocasiona isso (sendo que ambas são baseadas em mentiras: Dent não morreu como herói e o morcegão possivelmente não morreu e ponto – falarei sobre isso mais adiante). Aliás, neste sentido há até uma associação interna em TDKR, que tem início e fim com uma aeronave carregando algo através de cabos (um avião e uma bomba, respectivamente).

Mantendo a coerência na atmosfera sombria e fatalista dos três filmes, Christopher Nolan encerra sua incursão ao universo de Batman como começou: demonstrando que um longa baseado em super-heróis pode ser adulto, investir no realismo e representar um passatempo escapista sem, com isso, desrespeitar a inteligência de seu público. E como o cineasta ainda consegue deixar a porta aberta para possíveis continuações mesmo sem deixar no espectador a sensação de algo inacabado, é inevitável que a Warner eventualmente dê luz verde a um novo longa. Torçamos apenas para que o próximo a assumir a franquia compreenda que o que a tornou novamente viável foi a abordagem ambiciosa e madura de seu antecessor.

Mas e o final? Batman/Bruce Wayne morre ou não?

Nolan esteve muito, muito perto de criar, em TDKR, um final tão ambíguo quanto aquele de seu longa anterior, A Origem – e caso tivesse encerrado a obra enfocando o sorriso de Alfred no café em Florença e evitado mostrar o que o mordomo vira, o diretor enviaria o público para fora da sala de projeção mergulhado em dúvidas: teria o personagem de Michael Caine visto Bruce Wayne? Seria uma solução orgânica e elegante que permitiria interpretações diferentes de acordo com o temperamento de cada espectador – exatamente como a dúvida que concluíra Inception.

Mas claro, não é isso que ocorre: após o sorriso de Alfred, vemos Bruce Wayne e Selina Kyle. Os dois homens acenam um para o outro e o mordomo se levanta para abandonar o local com uma alegria inquestionável estampada no rosto. Seu querido patrão (e porque não dizer filho) sobrevivera e reconstruíra a própria vida. Exatamente como ele sonhara e descrevera anteriormente num dos diálogos do longa.

E é justamente por ter enfocado Alfred descrevendo esta fantasia que TDKR permite a indagação: seria aquela imagem real? Teria o personagem de Caine realmente visto Bruce em Florença? Ou seria esta apenas uma manifestação de seu desejo? É possível interpretar a cena como um sonho, não há dúvida: para começar, Selina Kyle está vestindo uma roupa azul – o único instante do filme no qual usa um figurino que não é dominado pelo preto. Da mesma forma, Bruce veste uma camisa de cor alegre, que se contrapõe às cores sóbrias que costuma vestir. Isto para não mencionarmos que a reação de Wayne e Alfred, um leve aceno de cabeça seguido pela partida deste último, é no mínimo implausível considerando o carinho que sentem um pelo outro e o que aquele encontro representa. Sim, dizer que tudo se resume a uma fantasia do velho empregado da família Wayne não é um absurdo tão grande – e, mais do que isso, representa um desfecho dramaticamente eficaz.

No entanto, é igualmente factível interpretar o contraste nas cores do figurino como sendo uma representação da nova vida criada por Bruce e Selina. E Alfred pode ter se afastado para respeitar a privacidade do antigo patrão, já satisfeito em sabê-lo vivo. E, claro, precisamos considerar que o roteiro se preocupa em incluir uma cena que traz Lucius Fox (Freeman) descobrindo que Wayne consertara o piloto automático do helicóptero, o que explicaria a possibilidade da escapada do herói.

Em outras palavras: se o desfecho de A Origem era de uma ambiguidade calculada, ou seja, dependendo mais da interpretação do público do que do cineasta, em Ressurge, sejamos honestos, claramente o seu diretor enxerga um futuro otimista para seu protagonista.

Mas aí é que esta a beleza da Arte: ela só se completa com a participação do observador. E eu, em especial, compartilho da visão otimista de Nolan: o fato de Bruce Wayne estar vivo.

Abraços

Dakir Larara