Blog do Daka

Um espaço para compartilhar informações e estimular a reflexão.


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Por que “The Big Bang” é um nome horrível?

O Universo teve um começo?

Evidências matemáticas e experimentais permitem retroceder a história cósmica e calcular que, quanto mais você volta no tempo, menor o universo deveria ser. Hmmm… Em algum momento esse átomo primordial explodiu e se expandiu e etc… Conhecemos essa teoria como “O Big Bang” (a grande explosão). No vídeo, da série “MinutePhysics”, dá para entender um pouquinho melhor o porque um nome mais adequado seria: “Everywhere Stretch”(algo como: “A Esticada Infinita” – parece nome das sagas da Marvel Comics).

Vale o play e não esqueça de selecionar a lengenda em Português-BR para aqueles que não manjam a língua dos estadunidenses.

Abraços e beijos!

Dakir Larara


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Aulas 1, 2 e 3 de Tópicos de Astronomia e Astrofísica Disponível!

Alô, Alô alunas e alunos da disciplina de Tópicos de Astronomia e Astrofísica.

Segue o arquivo em PPT das nossa primeiras aulas. Basta clicar no link para baixá-lo.

Além disso, tenho no Blog uma categoria toda dedicada à temática astronômica. Basta clicar AQUI para ler os textos e temas que envolvem nossa disciplina. Ahh… Nesse último link vocês encontrarão o post referente ao vídeo que assistimos no nosso último encontro, chamado Viagem Cósmica.

AULAS 1, 2 e 3.

Abraços e beijos.

Dakir Larara


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Chet Baker & Paul Desmond para encerrar a semana!

Simplesmente ouçam e assistam…

Autumn Leaves na versão maravilhosa de Chet Baker & Paul Desmond. Um bom jeito pra você começar a gostar de jazz, ou de lembrar porque você gosta. Olha o Dream Team de músicos: Chet Baker (tropete), Paul Desmond (sax alto), Bob James (piano/teclados), Ron Carter (contrabaixo), Steve Gadd (Bateria). Tá bom ou querem mais?! Ahhh… O vídeo é uma compilação de imagens dos artistas de diferentes momentos e tempos históricos, mas a música foi tocada por eles originalmente. Vale conferir!!

Abraços

Dakir Larara


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Medição recorde pode redefinir os parâmetros conceituais de temperatura

Temperatura padrão

Acaba de ser realizada a medição mais precisa já feita da constante de Boltzmann. Este valor pode mudar a forma como definimos temperatura, substituindo o método padrão que tem sido usado há mais de 50 anos. A constante de Boltzmann estabelece a quantidade de energia ao nível das partículas individuais que corresponde a cada grau de temperatura.

O ressonador acústico, formado por dois hemisférios de cobre e cheio de argônio, está ajudando a redefinir o kelvin em termos da constante de Boltzmann.[Imagem: NPL]

Atualmente, o Sistema Internacional de Unidades (SI) define a unidade de temperatura – a temperatura Kelvin, o grau Celsius etc. – usando a temperatura do ponto triplo da água, o ponto no qual a água no estado líquido, como gelo sólido e o vapor de água todos podem existir em equilíbrio. Esta “temperatura padrão” foi definida exatamente como 273,16 K.

Todas as medições de temperatura que fazemos, da febre das crianças àquela necessária para conduzir reações químicas na indústria, são uma avaliação de quanto mais quente ou mais frio um objeto está quando comparado a este valor.

Nova definição de temperatura

Conforme se tornou necessária uma precisão crescente na medição da temperatura através de uma ampla gama de disciplinas, fixar uma única temperatura como um padrão tem-se tornado cada vez mais problemático, especialmente quando se trata da medição de temperaturas extremamente quentes ou extremamente frias. A solução é redefinir o Kelvin usando uma constante fixa da natureza. A sugestão atualmente mais aceita consiste em utilizar a constante de Boltzmann.

“É fascinante que os seres humanos descobriram um jeito de medir a temperatura muito antes de sabermos o que realmente é a temperatura,” comentou Michael de Podesta, do Laboratório Nacional de Física do Reino Unido, onde se realizou a nova medição da constante de Boltzmann.

“Agora nós entendemos que a temperatura de um objeto está relacionada com a energia de movimento de seus átomos e moléculas constituintes. Quando você toca um objeto e ele lhe parece ‘quente’ você está literalmente sentindo o ‘zumbido’ das vibrações atômicas. A nova definição liga diretamente a unidade de temperatura a esta realidade física básica,” explica ele.

Constante de Boltzman

Podesta e seus colegas usaram uma técnica chamada termometria acústica para fazer a medição. Eles construíram um ressonador acústico e fizeram medições surpreendentemente precisas da velocidade do som no gás argônio. As medições permitiram calcular a velocidade média das moléculas de argônio e, consequentemente, o valor médio da energia cinética que elas tinham. A partir daí, eles calcularam a constante de Boltzmann com uma precisão extremamente elevada. O resultado da medição foi de 1,380.651.56 (98) × 1023 joules por kelvin. O “(98)” mostra a incerteza dos últimos dois dígitos, o que equivale a 0,7 parte por milhão – quase a metade da incerteza anterior. Além da redefinição da temperatura, estão atualmente em andamento esforços para redefinir outras constantes em termos de constantes fundamentais da natureza:

Bibliografia:
A low-uncertainty measurement of the Boltzmann constant
Michael de Podesta, Robin Underwood, Gavin Sutton, Paul Morantz, Peter Harris, Darren F Mark, Finlay M Stuart, Gergely Vargha, Graham Machin
Metrologia
Vol.: 50 354

Fonte: inovacaotecnologica.com.br
Abraços
Dakir Larara


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Quanto tempo levaria para teletransportar um ser humano?

Novos recordes de teletransporte quântico têm sido batidos regularmente. Mas teletransportar fótons é uma coisa, e teletransportar objetos grandes – um ser humano por exemplo – é outra bem diferente. Contudo, os recentes avanços nos experimentos já permitem fazer uma pergunta básica: quanto tempo e energia seriam necessários para enviar os dados para se teletransportar um ser humano?

Os dados transferíveis de um ser humano seriam representados pelos pares de DNA que formam os genomas de cada célula. [Imagem: Konrad Summers/Wikimedia Commons]

Quatro estudantes de física da Universidade de Leicester, no Reino Unido, aceitaram o desafio e fizeram os cálculos. Apesar das muitas aproximações necessárias, eles concluíram que a energia necessária para teletransportar as informações pretensamente necessárias para reconstruir uma pessoa vai depender da largura de banda – quanto maior a pressa, maior será o consumo de energia.

Bits humanos

Os estudantes investigaram o teletransporte de uma pessoa a partir de um local na superfície da Terra para um ponto específico em uma órbita circular diretamente acima. Para iniciar o teletransporte, cada ser humano a ser teletransportado teria que ser traduzido em termos de dados transferíveis. Em um nível básico, os estudantes assumiram que os dados transferíveis de um ser humano seriam representados pelos pares de DNA que formam os genomas em cada célula. Os dados totais para cada célula humana somariam cerca de 1010 bits. Como era muita informação, o grupo assumiu que as informações de uma célula seriam suficientes para reconstruir qualquer outro tipo de célula no corpo.

Mas o cérebro exigiria mais cuidado, presumem eles. Assim, por via das dúvidas, acharam melhor teletransportar o cérebro célula por célula. Isso elevou a quantidade de informações a serem transmitidas para cerca de 2,6 x 1042 bits.

Rompendo as premissas

De posse da quantidade de bits representativos de um ser humano, faltava calcular o tempo necessário para teleportar a pessoa para o espaço. Assumindo que a largura de banda disponível estaria ao redor de 30 GHz, o teletransporte de um ser humano levaria 4,85 x 1015 anos. Como se calcula que o Universo tenha cerca de de 14 bilhões de anos (14 x 109 anos de idade), levaria cerca de 350 mil vezes mais do que a idade do Universo para teletransportar a informação de uma única pessoa. Assim, com base apenas nesses dados bastante básicos, provavelmente seria mais rápido ir andando do que esperar pela construção de uma máquina de teletransporte.

Experimentos já demonstraram que a ação fantasmagórica à distância é, no mínimo, 10.000 vezes mais rápida que a luz, podendo até mesmo ser instantânea. [Imagem: Juan Yin et al.]

Contudo, o estudo de fenômenos ainda pouco compreendidos, como a chamada ação fantasmagórica à distância, tem mostrado que a largura de banda para transmissão de bits sequenciais pode estar para o teletransporte assim como entalhar caracteres em pedras está para a edição de textos em um computador – ou talvez mais do que isso:

Além disso, protocolos de teletransporte que já começam a ser desenvolvidos mostram possibilidades de otimização suficientes para, em breve, testar o conceito em uma transmissão real para o espaço – por enquanto, apenas com fótons.

Bibliografia:
Teleportation
Declan Roberts, James Nelms, David Starkey, Suzanne Thomas
Journal of Physics Special Topics
Vol.: 11, No 1
https://physics.le.ac.uk/journals/index.php/pst/article/view/55
Abraços
Dakir Larara


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Viagem sem volta para Marte já tem mais de 100 mil inscritos

Mais de 100 mil pessoas se inscreveram para uma viagem sem volta a Marte, dentro de um projeto que pretende colonizar o planeta a partir de 2023. As inscrições online, que ficarão abertas até o dia 31 de agosto, fazem parte do Mars One, iniciativa liderada pelo cientista holandês Bas Lansdorp.

Lansdorp, que confirmou o número parcial de inscritos – 100.000 candidatos -, disse que a quantidade de interessados tende a crescer ainda mais nas próximas semanas.

“Existe um grande número de pessoas que ainda está trabalhando nos próprios perfis, decidindo se pagam ou não pela inscrição ou continuam preparando os vídeos de apresentação, preenchendo os formulários e seus currículos”, explicou Bas em entrevista à rede de TV CNN.

Arrecadação

Os candidatos que decidem se inscrever pagam uma taxa que, de acordo com os organizadores do Mars One, ajudará a financiar o custo do projeto, orçado em US$ 6 bilhões (ou quase R$ 14 bilhões). O valor da inscrição, que só pode ser feita por quem tem 18 anos ou mais, varia de acordo com o país. Nos EUA a taxa é de US$ 38 (ou cerca de R$ 86), sendo que no México o valor é menor – US$ 15 (ou aproximadamente R$ 34).

O site oficial do Mars One iniciou no começo do mês a exibição de um documentário, o One Way Astronaut (Astronauta sem volta), que explica o projeto em detalhes para aqueles que se dispuserem a morar em Marte. No entanto, para assistir ao filme, o internauta também precisa pagar – US$ 2,95 (R$ 6,79) para visualização online ou US$ 4,95 (R$ 11,32) para download.

Todos os valores são justificados como doações para financiar os quase R$ 14 bilhões descritos como necessários para construir as estações para habitação em Marte, além de financiar o custo da própria viagem, que de acordo com o site da missão, levará sete meses e será “o próximo grande passo da humanidade”.

Até agora, o site do projeto confirma ter recebido inscrições de mais de 120 países, incluindo o Brasil.

“O Mars One é uma missão representando toda a humanidade e seu verdadeiro espírito será justificado apenas se pessoas de todo o mundo estiverem representadas. Eu me orgulho de ver exatamente isso acontecendo”, disse Lansdorp em artigo publicado no site do Mars One.

Seleção dos colonos de Marte

Os futuros astronautas da missão serão escolhidos em 4 etapas. Na primeira, a seleção é feita com base no currículo, carta de intenção e vídeo enviado pelo candidato. Na segunda fase, os candidatos devem apresentar atestado médico e físico e se encontrarão com comitês regionais da missão para entrevistas. Na terceira etapa, o processo passa para o nível nacional, de onde sairá um candidato por país selecionado. Essa etapa será transmitida pela TV e internet em cada país participante e o público desses países decidirá o próprio representante dentre um grupo de 20 a 40 candidatos por nação.

Na etapa final, os candidatos restantes, que precisam se comunicar bem em inglês, participarão de um evento transmitido pela TV em todos os países participantes para selecionar apenas 24 astronautas.

Fonte: inovacaotecnologica.com.br

Abraços

Dakir Larara


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Geografia Política – instruções para a aula do dia 8/AGO

Olá alunos e alunas da disciplina de Geografia Política!!!

Como combinamos, em função de eu ter um compromisso no dia da nossa aula do dia 8 de agosto, estou disponibilizando o texto – A região transfronteiriça Sant’Ana do Livramento-Rivera: cenários contemporâneos de integração/cooperação – para que vocês possam fazer uma resenha crítica, em função da minha ausência. 

=>Lembro que ela deverá ter, no mínimo, 4  páginas, fonte Times New Roman número 12 e espaçamento entre linhas de 1,5. A sua entrega ficará para o dia 22 de agosto.<=

AQUI vocês podem ter acesso às instruções de como elaborar uma resenha, seja ela crítica ou não.

AQUI vocês podem baixar o texto que está em PDF.

Abraços e T+!

Dakir Larara


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SILFRA CRACK: MERGULHANDO ENTRE DUAS PLACAS TECTÔNICAS

Como vocês devem saber, o substrato do nosso planeta é um mosaico de “rachaduras” as quais dividem o planeta em blocos. São as famosas “placas tectônicas”, que se movimentam em função da dinâmica interna da Terra, gerando todo tipo de atividade associada à essa dinâmica, como terremotos, vulcanismo, maremotos etc. e tal.

Uma dessas “mega” fendas passa bem pelo meio do Oceano Atlântico (a dorsal Meso Atlântica), quase de um polo ao outro, no assoalho da bacia do Atlântico.

Lá para norte, ela passa exatamente pelo meio da Islândia, ficando visível e separando metade da ilha em direção à placa da América do Norte e  a outra metade no sentido da placa Eurasiática para o lado da Europa e Ásia. Tal fenda/rachadura é chamada de Silfra Crack. Ela tem poucos metros e água absolutamente limpa e cristalina porque, além da temperatura ser muito baixa (dificultando a presença de vida aquática), ela recebe a água cristalina que flui das geleiras do entorno. É o paraíso dos mergulhadores, pois apresenta uma visibilidade superior a 100 metros.

Taí a dica e curtam as fotos.

E como se isso já não bastasse, em alguns lugares é possível… colocar uma mão em cada placa tectônica… É brincadeira?!

Grrrrhh!! Impedindo mais um terremoto!!!”

Abraços e até a próxima.

Dakir Larara


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O QUE FAZEM OS 7 BILHÕES DE HUMANOS?

Pensando em dar uma guinada profissional? Veja o que os outros habitantes da terra fazem para (sobre)viver.

Empreendedores ainda são minoria, menos do que desempregados. Em volume impressiona: são praticamente 2 Brasis de gente empreendendo e outros 2 de gente sem emprego.

E pelo menos metade do planeta tem chefe. Agricultores, que foram a maioria pela maior parte da história, hoje são menos de 1/4.